Análise de prescrições de antibióticos dispensadas por uma farmácia comunitária durante pandemia de COVID-19
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Data
2024-05
Tipo de documento
Artigo Científico
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
CHAGAS, Lorena Miranda
FREIRE, Wendell Ribeiro Nascimento
Orientador
MESQUITA, Ana Oclenidia Dantas
Coorientador
Resumo
A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2 que acomete principalmente o trato respiratório inferior. Pode se manifestar como um resfriado comum ou até mesmo evoluir para síndrome respiratória aguda grave. Em virtude da ausência de tratamentos comprovados cientificamente no momento da pandemia, diversas classes farmacológicas foram utilizadas indiscriminadamente na tentativa de conter a doença, especialmente os antibióticos. O objetivo deste estudo é realizar uma análise comparativa do perfil de prescrição de antibióticos durante o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2023. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, descritivo e exploratório realizado a partir do estudo de prescrições de antimicrobianos dispensadas por uma farmácia comunitária de pequeno porte. Foram analisadas 132 prescrições do primeiro trimestre de 2021 e prescrições e 87 prescrições de 2023, totalizando uma amostragem de 219 prescrições, das quais 169 continham formas farmacêuticas sólidas de administração oral. Em 2021 os antibióticos mais prescritos foram: azitromicina (n= 29), amoxicilina (n= 29) e ciprofloxacino (n= 16). Já em 2023, o perfil de prescrição foi: amoxicilina (n= 24), azitromicina (n= 17) e ciprofloxacino (n=17). Os dados encontrados no estudo sugerem o uso exacerbado dessa classe terapêutica, prática que se relaciona com o aumento da resistência bacteriana. Neste sentido, nota-se a necessidade de estudos futuros que analisem a relação entre o aparecimento de microrganismos resistentes e o uso de antimicrobianos durante a pandemia de COVID-19.
Palavras-chave
COVID-19, Farmácia comunitária, Análise de prescrições, Antibióticos