Análise da resistência ao cisalhamento de resinas ortodôntica e restauradoras utilizadas para colagem direta de bráquetes: um estudo piloto.

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

PANTA , Amanda Michelle Torres
REVÔREDO, Lucas Murelli de Sá

Orientador

GONZAGA, Ariane Salgado

Coorientador

Resumo

Introdução: Na ortodontia, um material adesivo deve exibir resistência ou força de adesão suficiente para sustentar as forças geradas pela mecânica dentária. A literatura cita atualmente que um adesivo ortodôntico apresente 6 MPa como força de adesão mínima para suportar os desafios biomecânicos do tratamento. Nesse viés, considerando que a resina padrão ouro para colagem de bráquetes ortodônticos apresenta um maior investimento no ponto de vista financeiro, surge a dúvida se é possível substituir satisfatoriamente por outros compósitos. Objetivo: Comparar duas resinas para restaurações com resina ortodôntica Transbond XT almejando verificar a viabilidade de substituição ou utilização desses tipos de resinas na colagem de bráquetes ortodônticos. Metodologia: 15 dentes humanos (incisivos, pré-molares e caninos) foram usados para colagem de bráquetes ortodônticos, e divididos aleatoriamente em 3 grupos: Grupo 1- Transbond XT (n=5), Grupo 2- Filtek Z250 (n=5), Grupo 3- LLis (n=5), posteriormente os grupos foram submetidos a teste de cisalhamento, almejando avaliar a força adesiva entre os bráquetes e os dentes. Resultados: O resultado do teste de Shapiro Wilk demonstrou que as amostras apresentam distribuição normal, e os resultados do teste de ANOVA demonstraram as seguintes médias de resistência ao cisalhamento: 16,0 MPa (Transbond), 14,6 MPa (Z250) e de 20,5 MPa (LLis). Ademais, não houve diferença estatística significativa na força de adesão entre os grupos (p=0,457). Conclusão: Todos os materiais apresentaram resistência adesiva adequada para uso clínico. No entanto, são necessários mais estudos que avaliem a longevidade do uso de resinas restauradoras como a LLis e Z250 quando utilizadas para finalidade ortodôntica.
Introduction: In orthodontics, an adhesive material must exhibit resistance or adhesion strength sufficient to sustain the forces generated by dental mechanics. The literature currently cites that an orthodontic adhesive has 6 MPa as the minimum adhesion strength to withstand the biomechanical challenges of the treatment. In this case, considering that the standard gold resin for protecting orthodontic brackets represents a greater investment from a financial point of view, the question arises as to whether it is possible to satisfactorily replace it with other composites. Objective: To compare two resins for restorations with Transbond XT orthodontic resin, aiming to verify the feasibility of replacing or using these types of resins in bonding orthodontic brackets. Methodology: 15 human teeth (incisors, premolars, and canines) 3 were used to bond orthodontic brackets, and randomly divided into 3 groups: Group 1- Transbond XT (n=5), Group 2- Filtek Z250 (n=5), Group 3- LLis (n=5), the groups were subsequently subjected to a shear test, aiming to evaluate the adhesive strength between the brackets and the teeth. Results: The results of the Shapiro Wilk test demonstrated that the samples present a normal distribution, and the results of the ANOVA test demonstrated the following averages of shear strength: 16.0 MPa (Transbond), 14.6 MPa (Z250) and 20. 5 MPa (LLis). Furthermore, there was no statistically significant difference in the strength of adhesion between the groups (p=0.457). Conclusion: All materials presented adequate adhesive strength for clinical use. However, more studies are needed to evaluate the longevity of the use of restorative resins such as LLis and Z250 when used for orthodontic purposes.

Palavras-chave

resitência ao cisalhamento, Colagem dentária, ortodontia

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