Tendência temporal de internação hospitalar por transtornos intervertebrais e discais em adultos na região sul do Brasil
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Data
2022-12-14
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Santos, Mauricio Maia dos
Orientador
Iop, Rodrigo da Rosa
Coorientador
Resumo
Objetivo: objetivo deste estudo foi analisar a tendência temporal de internações hospitalares por transtornos intervertebrais e discais em adultos na região sul do Brasil, entre 2009-2019. Método: Estudo ecológico, de séries temporais, com dados secundários, obtidos do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) disponibilizado pelo Departamento de Informática do Ministério da Saúde (Datasul), No estudo foram incluídas as internações de adultos de ambos os sexos com idade a partir de 20 anos ocorridos no período de 2009 a 2019. Foram analisados 51.157 casos de internações de adultos por transtornos discais e intervertebrais na região sul. Observa-se que a taxa de internações no sexo masculino apresentou tendência decrescente e no sexo feminino uma tendência estável. Resultado: O sexo masculino apresentou maior taxa média (24,33/ 100 mil habitantes). Em relação a faixa etária, o sexo masculino observou-se uma tendência de redução dos 20 aos 69 anos de idade, e aumento a partir dos 80 anos e mais. Já no sexo feminino observou-se uma estabilidade a partir dos 50 a 80 anos e mais. No contexto estudado, identificou-se que a maior procura por atendimento médico em casos de dor lombar está correlacionada a diminuição da procura por serviços básicos em saúde, isto é, indivíduos não participam da promoção e prevenção em saúde. Considerando a relevância dessas informações, este estudo visa contribuir para a compreensão da importância dos atendimentos estratégicos na atenção primária de saúde, a fim de reduzir a carga de hospitalização e para comparações com estudos futuros em diferentes estados e países.
Palavras-chave
Deslocamento do disco intervertebral, Hospitalização, Coluna vertebral, Epidemiologia