Atuação da enfermagem na prevenção da violência obstétrica

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Data

2022-06-27

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Rocha, Ana Paula

Orientador

Pereira, Samantha

Coorientador

Resumo

Os estudos demonstram que um quarto das mulheres do Brasil que vivenciam partos normais referem ter sofrido violência ou maus-tratos nos hospitais ou maternidades. Logo, é notória a necessidade de efetuar mudanças nessa realidade, humanizando a assistência à parturiente. Isso engloba mudanças no ambiente e trabalho do profissional de saúde, principalmente o enfermeiro. A partir disso, este estudo se justifica na necessidade de reflexão teórica e prática sobre o papel do enfermeiro na prevenção de violência obstétrica, e sobre o seu conhecimento desse processo, uma vez que esse profissional exerce cuidado integral ao indivíduo, e a saúde da mulher é um dos focos das suas ações em diferentes instâncias e setores dos serviços de saúde. Dessa forma, munido de conhecimento, o enfermeiro poderá contribuir para uma assistência qualificada e sem violência obstétrica. Objetivo: analisar, à luz das evidências científicas, a atuação da Enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Metodologia: tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, que se utilizou como fonte de pesquisa o sistema integrado da base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, com o objetivo de encontrar publicações do período de 2016 a 2022, com o uso dos Decs: "Violência Obstétrica" AND "Parto" AND “Enfermagem”. Dentre as 198 publicações após os filtros restaram 56 publicações, e após a análise dos títulos e resumos, foram excluídos 40 por fugirem da temática e por repetição, por fim, totalizaram 13 artigos utilizados para revisão. Resultados e discussão: foi elaborado um quadro simples com as informações dos artigos. Após a análise, foram construídas duas categorias para discussão: a) violência obstétrica: um desafio para a saúde da mulher; e, b) atuação do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica. Considerações finais: notou-se que o processo parturitivo é um fenômeno circundado de condutas errôneas, e que consequentemente levam a violência obstétrica, tendo esta, uma forte influência na vida de uma mulher, podendo acarretar traumas físicos, sociais e psicológicos, nesse sentido, esperamos ser possível recompor e fortalecer a autonomia das mulheres no momento do parto, com o intuito de aprimorar e fortalecer a qualidade da relação interpessoal entre a paciente e os profissionais de saúde, sobretudo, o enfermeiro.

Palavras-chave

Assistência de Enfermagem, Enfermagem Obstétrica, Trabalho de parto, Violência

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