Panorama da febre amarela como doença reemergente no Brasil nos anos de 2007 a 2016
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Data
2018
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Biológicas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Gomes, Gabriel Barbosa
Orientador
Prophiro, Josiane Somariva
Coorientador
Variza, Paula Fassicolo
Resumo
Yellow fever is an infectious, acute, febrile and hemorrhagic disease that is caused by a virus. Studying the behavior of this disease becomes important to generate data that contribute to the prevention and control of the vectors to be more effective, giving greater attention in the areas where the outbreaks are more frequent. Thus, the study aimed to evaluate the confirmed cases of yellow fever and its distribution in the period from 2007 to 2016 in Brazil. For this purpose, the epidemiological data on the confirmed cases of yellow fever in all Brazilian regions during the study period were collected from the SINAN (National Institute of Public Health Information System), and correlating them with this socio-demographic factors: race, age, sex, schooling and evolution of the disease. A panoramic profile of yellow fever has been drawn to better understand the behavior of the same. The results indicate that in this period, from 2007 to 2016, yellow fever occurred in all Brazilian regions, with the exception of the northeast region. The southeastern region had the highest rate of disease. Of the 169 people with yellow fever, 90 died. The cure of the disease happened in 53 cases. The majority of cases occurred in male and / or white individuals between the ages of 20 and 39, who mostly attended the incomplete eighth grade of elementary school. It is concluded that public health measures are still necessary to reduce the incidence of the disease and prevent further outbreaks. The alert for intensification of prophylactic measures should be highlighted as the risk of re-urbanization of yellow fever is high.
A febre amarela é uma doença infecciosa, aguda, febril e hemorrágica, que é causada por um vírus. Estudar o comportamento dessa doença torna-se importante para gerar dados que contribuam para que as medidas de prevenção e controle dos vetores possam ser mais efetivas, dando uma atenção maior nas áreas onde os surtos são mais frequentes. Desse modo, o estudo teve por objetivo avaliar os casos confirmados de febre amarela e sua distribuição no período de 2007 a 2016, no Brasil. Para tal, foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) dados epidemiológicos dos casos confirmados de febre amarela em todas as regiões brasileiras, do período estudado, correlacionando os mesmos com os fatores sociodemográficos: raça, faixa etária, sexo, escolaridade e evolução da doença. Um perfil panorâmico da febre amarela foi traçado para melhor compreensão do comportamento da mesma. Os resultados indicam que nesse período, de 2007 a 2016, a febre amarela ocorreu em todas as regiões brasileiras, com exceção da região nordeste. A região sudeste apresentou o maior registro da doença. Das 169 pessoas com febre amarela, 90 foram a óbito. Tendo a cura da doença acontecido em 53 casos. A maior parte dos casos se deu em indivíduos do sexo masculino e/ou de cor branca, entre 20 e 39 anos, que cursaram, em sua maioria, até a oitava série incompleta do ensino fundamental. Conclui-se que medidas de saúde pública continuam sendo necessárias para reduzir a incidência da doença e prevenir novos surtos. O alerta para a intensificação das medidas profiláticas deve ser destacado, visto que o risco de reurbanização da febre amarela é alto.
A febre amarela é uma doença infecciosa, aguda, febril e hemorrágica, que é causada por um vírus. Estudar o comportamento dessa doença torna-se importante para gerar dados que contribuam para que as medidas de prevenção e controle dos vetores possam ser mais efetivas, dando uma atenção maior nas áreas onde os surtos são mais frequentes. Desse modo, o estudo teve por objetivo avaliar os casos confirmados de febre amarela e sua distribuição no período de 2007 a 2016, no Brasil. Para tal, foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) dados epidemiológicos dos casos confirmados de febre amarela em todas as regiões brasileiras, do período estudado, correlacionando os mesmos com os fatores sociodemográficos: raça, faixa etária, sexo, escolaridade e evolução da doença. Um perfil panorâmico da febre amarela foi traçado para melhor compreensão do comportamento da mesma. Os resultados indicam que nesse período, de 2007 a 2016, a febre amarela ocorreu em todas as regiões brasileiras, com exceção da região nordeste. A região sudeste apresentou o maior registro da doença. Das 169 pessoas com febre amarela, 90 foram a óbito. Tendo a cura da doença acontecido em 53 casos. A maior parte dos casos se deu em indivíduos do sexo masculino e/ou de cor branca, entre 20 e 39 anos, que cursaram, em sua maioria, até a oitava série incompleta do ensino fundamental. Conclui-se que medidas de saúde pública continuam sendo necessárias para reduzir a incidência da doença e prevenir novos surtos. O alerta para a intensificação das medidas profiláticas deve ser destacado, visto que o risco de reurbanização da febre amarela é alto.
Palavras-chave
Febre amarela, Epidemiologia, Dados epidemiológicos