A língua portuguesa no ensino fundamental a partir da avaliação discente: perspectiva de letramento em um estudo de caso

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Data

2006-12

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Gonçalves, Suzete da Rosa

Orientador

Reis, Mariléia

Coorientador

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo descrever a avaliação discente sobre a prática docente de uma professora do ensino de Língua Portuguesa, em um estudo de caso. A opção por esse estudo deve-se à inquietação da pesquisadora frente à desmotivação de seus alunos no exercício desta disciplina em uma escola particular de Tubarão (SC). Foram tomados como pressupostos teórico-metodológicos os modelos que adotam a prática pedagógica em que o docente medeia o ensino e a aprendizagem de língua materna a partir do contexto sócio-histórico-cultural dos alunos, daí a adoção da perspectiva teórica norteadora da Proposta Curricular de Santa Catarina (PCSC) 1998/2005 e do Letramento. Para a obtenção dos dados, realizou-se uma pesquisa de campo: partiu-se da análise de dois testes aplicados em forma de questionário a um grupo de 24 alunos do ensino fundamental, constituído por uma série de perguntas argumentativas. A avaliação deu-se em duas etapas distintas: na primeira, no início do ano letivo de 2004, os alunos cursavam a 7a. série e, na segunda etapa, esses alunos cursavam a 8a. série (início de 2005), todos de uma mesma escola particular, local de trabalho da pesquisadora. A hipótese levantada é a de que, uma vez que os conteúdos da disciplina de Língua Portuguesa fossem ministrados de uma forma contextualizada, ou seja, a partir da realidade sócio-histórico- cultural em que estão inseridos os alunos, segundo a PCSC/LP e outros documentos, haveria mais motivação quanto ao ensino e aprendizagem desta disciplina, com a maior compreensão quanto ao uso social da linguagem. Os resultados evidenciam um considerável aumento de motivação, aprendizado e maior compreensão quanto ao uso social da linguagem. Mesmo assim, após realização da segunda etapa do processo, os alunos não conseguiram associar as atividades diferenciadoras propostas (seguindo a diretrizes da Proposta curricular de SC). Daí a constatação de que um ano de práticas inovadoras não é suficiente para “apagar” a imagem segundo a qual estudar LP seria “aprender as regras gramaticais para ler, escrever e falar corretamente”.

Palavras-chave

Ensino de Língua Portuguesa, Contexto sócio-histórico-cultural

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