“Viver com HIV não é crime”: Uma análise crítica do discurso no emprego das terminologias sobre as pessoas que vivem com HIV
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2020-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Ribeiro, Igor
Orientador
Maia, Carla
Coorientador
Resumo
Este artigo tem como seu referencial teórico a Análise Crítica do Discurso (ACD) fundamentada a partir dos trabalhos de Fairclough (2001 e 2005). Com base nessa perspectiva, ele analisa, à luz da Teoria Social do Discurso, o estigma social presente nas terminologias utilizadas no contexto das pessoas vivendo com HIV em três textos jornalísticos publicados em dois momentos da história no jornal Folha de São Paulo: no ano de 1983, quando a AIDS passou a ser noticiada no Brasil; e em 2021, o ano em que esta pesquisa foi desenvolvida, após uma afirmação feita pelo Presidente da República associar casos de AIDS à vacinação contra Covid-19. A pesquisa mostra como era representada a pessoa que vivia com HIV no início da epidemia desta doença e compara as terminologias utilizadas para representá-la nos dias de hoje, o que ainda se mantém do estigma que reforça o preconceito social no qual estes indivíduos estão inseridos. O objetivo é mostrar como o preconceito com essa IST está construído e como ele ainda é lido nos dias de hoje, se propondo a ser um convite ao debate sobre o que precisa ser aprendido para que as pessoas vivendo com HIV possam conviver de forma mais segura em todos os âmbitos que ainda são impactadas pela sua condição sorológica.
Palavras-chave
Pessoas Vivendo com HIV, Análise Crítica do Discurso, Folha De São Paulo