Riscos da automedicação e importância da venda controlada de medicamentos no Brasil: uma revisão narrativa

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Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

BARBOSA, Dilson Gabriel Martins
MATOS, Matheus Vilas Boas de
SOUZA NETO, Raimundo José de
DANTAS, Renata Aparecida Sousa
MATOS, Matheus Vilas Boas De

Orientador

MACIEL, Maria Aparecida Medeiros

Coorientador

Resumo

A automedicação se refere ao uso de medicamentos para fins de tratamento de distúrbios ou controle de sintomas autodiagnosticados, assim como o uso intermitente ou continuado de um medicamento prescrito para doenças ou sintomas crônicos ou recorrentes. No entanto, esta prática apresenta diferentes aspectos, nos quais se destacam: o uso de um ou mais medicamentos sem prescrição médica e/ou manter o uso medicamentoso anterior em situações semelhantes. Baseado nesta premissa, o presente estudo possui o objetivo de descrever os riscos da automedicação, bem como destacar a ampliação da automedicação na pandemia da Covid-19 e a importância da venda controlada de medicamentos no Brasil. A metodologia consiste em uma revisão narrativa nas bases científicas LILACS, SciELO e Science Direct, com ênfase nos descritores automedicação, medicamentos sem prescrição e riscos à saúde, pesquisados isoladamente ou em combinação. Foram levantados 233 trabalhos disponíveis em textos indexados nas referidas bases. A análise dos artigos selecionados (n = 22) mediante avaliação restrita, mostrou que a prática de se automedicar pode ocorrer por meio do consumo de medicamentos industrializados ou manipulados, ou através do uso de remédios caseiros. Além de enfatizar que os fatores econômicos, políticos e culturais têm estimulado o aumento constante da automedicação, tornando esta prática um grande problema de saúde pública. Um dos fatores que contribui para essa prática se refere ao fácil acesso aos medicamentos de venda livre, principalmente no Brasil, de modo a facilitar que qualquer cidadão compre medicamentos para alívio de sinais e sintomas de inúmeras enfermidades, prejudicando tanto sua saúde pessoal, quanto a saúde pública através do super loteamento de leitos de hospitais. Conclusivamente, a automedicação tornou-se uma preocupação mundial na gestão da saúde, pelo aumento do uso de medicamentos per capita, em função das pessoas consumirem medicamentos com base no mapeamento dos sintomas, sem receita médica, podendo desencadear resistência a medicamentos induzida por antibióticos, tratamento não desejado e ainda, casos graves de toxicidade.

Palavras-chave

automedicação riscos à saúde automedicação na pandemia da covid-19 controle governamental de medicamentos

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