Incidência de espinha bífida em crianças nascidas em Santa Catarina: estudo ecológico da última década
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Data
2024-06
Tipo de documento
Monografia
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
WENSING, Guilherme Xavier
Orientador
FORTUNATO, Jucélia Jeremias
Coorientador
Resumo
Introdução: Defeitos do tubo neural (DTNs) são anomalias congênitas que afetam o sistema nervoso central nas primeiras semanas embrionárias, sendo a espinha bífida uma manifestação comum, com sintomas neurológicos, ortopédicos e urológicos. Fatores genéticos e ambientais contribuem para essas anomalias. O diagnóstico pré-natal aprimorado e uma abordagem multidisciplinar desde a gestação são cruciais para minimizar complicações. Material e Métodos: Este estudo ecológico analisou a incidência de espinha bífida em crianças nascidas em Santa Catarina de 2013 a 2022, com dados do DataSUS. Foram apresentadas características da população estudada e métodos estatísticos empregados. Resultados: Em Santa Catarina, houve 223 casos de espinha bífida (23,13 por 100.000 habitantes). Joinville, Florianópolis e São José foram os mais afetados. A incidência foi maior entre o sexo masculino, sendo observado maior prevalência entre as gestantes de 25 a 29 anos. A maioria dos recém-nascidos tinha escores de Apgar altos e peso entre 3000 e 3999g. Blumenau registrou 41 óbitos, o maior número. Não houve diferenças significativas entre os sexos. Discussão: A queda nos casos de espinha bífida em Santa Catarina pode estar ligada à fortificação de ácido fólico. A predominância masculina e racial branca, além da incidência entre as gestantes mais jovens, ressaltam questões sociodemográficas e de acesso à saúde. Os escores de Apgar destacam a importância da avaliação precoce, e os óbitos ressaltam a necessidade de monitoramento contínuo para reduzir a morbidade e mortalidade. Conclusão: O estudo reitera a importância de políticas de saúde e práticas clínicas para reduzir a incidência da espinha bífida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados.
Palavras-chave
Espinha bífida, Disrafismo espinhal, Meningomielocele, Brasil