Homocisteína e Óxido Nítrico como Biomarcadores para Risco Cardiovascular Secundário à Dislipidemias
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Data
2022-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Santos, Daniel
Silva, Jakeline
Santos, Luana
Orientador
Dourado, Luana
Coorientador
Resumo
Na presente revisão, objetivou-se compreender melhor a inter-relação entre as concentrações plasmáticas de homocisteína e óxido nítrico atuando como biomarcadores, no diagnóstico de doenças cardiovasculares secundárias à dislipidemias. A metodologia baseou-se em estudos de pesquisa básica, exploratória, epidemiológica e experimentais, publicados nos últimos vinte e dois anos, sendo utilizado o portal BVS com pesquisa direcionada para as bases de dados, Scielo e Pubmed. Biomarcadores são importantes ferramentas utilizadas dentro da prática clínica, pois refletem diversos mecanismos fisiopatológicos envolvidos nas doenças cardiovasculares (DCV), sendo, portanto, úteis para estratificar os riscos e prognosticar patologias. A hiper-homocisteinemia pode ser atribuída à ocorrência de defeitos genéticos de algumas enzimas do metabolismo da homocisteína, ou à deficiências nutricionais. O óxido nítrico é uma molécula gasosa, que atua na vasodilatação, inibição da adesão plaquetária e de leucócitos na parede dos vasos. A associação do óxido nítrico com a dislipidemia, está relacionada com a redução da vasodilatação-endotelial em pacientes hipertensos, hipercolesterolêmicos e diabéticos, patologias que predispõem ao risco de DCV. Embora apresentando efeitos pró-inflamatórios nas dislipidemias, os mecanismos exatos pelos quais a homocisteína promove esses eventos cardiovasculares continuam incertos, e algumas dúvidas precisam ainda ser elucidadas, devido às controvérsias de alguns autores a respeito desses biomarcadores
Palavras-chave
Homocisteína, Óxido Nítrico, Dislipidemia, Doença Cardiovascular