O efeito da fisioterapia no fortalecimento do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária: uma revisão integrativa

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Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

COSTA , Ilara Cecília dos Santos
JESUS, Aísa Abreu de
SANTANA, Anny Sabrini Araújo
OLIVEIRA, Breno Andrade
OLIVEIRA, Bruno Andrade

Orientador

SANTANA, Érika Thatyana Nascimento

Coorientador

Resumo

INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é uma condição na qual ocorre queixa de qualquer perda involuntária de urina, exceto em crianças. A IU afeta 27% da população mundial, atingindo tanto o sexo masculino, quanto o feminino. Entretanto, é predominante em mulheres, especialmente na pós-menopausa (BARACHO, 2022). O envelhecimento do corpo humano, é marcado por diversas alterações fisiológicas. Nessa fase ocorre um declínio funcional de todos os sistemas do corpo. Ao decorrer desse processo, surgem alterações funcionais e estruturais que por si só não provocam IU, mas podem levar a modificações no sistema urinário que tornam a condição mais suscetível (PINCELI e MOCCELLIN, 2016). A população de mulheres idosas está mais suscetível a um maior risco de quedas e à condição de IU. Quando associados, esses fatores geram a necessidade de urinar frequentemente, podendo ocorrer um efeito cascata: a mulher idosa possuí limitações funcionais, que levam ao desequilíbrio, e como consequência podem ocorrer quedas. As quedas podem gerar graves consequências, como incapacitação funcional, fraturas, internamento hospitalar e exposição à infecções graves. Esses problemas podem ser evitados através de intervenções fisioterapêuticas. OBJETIVO: Nesta revisão temos o objetivo primário de avaliar o efeito do fortalecimento muscular do assoalho pélvico em mulheres idosas, e como objetivo secundário analisar a relação entre a IU e o risco de quedas em mulheres idosas. MÉTODOS: Foram utilizadas as palavras chaves: Pelvic Floor; Elderly;, Urinary Incontinence; Physiotherapy; Women; nas bases de dados SciElo, PubMed, LILACS, PEDro e MEDline. RESULTADOS: Após a busca foram encontrados 64 artigos, após aplicar os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 6 artigos. No geral, os estudos buscaram intervenções que controlassem o quadro de IU na população idosa, e relacionaram o processo fisiológico do envelhecimento ao enfraquecimento dos MAP. CONCLUSÃO: Conclui-se que o fortalecimento muscular do assoalho pélvico em idosas com IU é eficaz, pois além de promover conscientização muscular, irá proporcionar a melhora dos sintomas, como a perda involuntária de urina, nuctúria, às idas frequentes ao banheiro e a insegurança. Foi observado que ao obter o controle da IU, a redução do índice de quedas na população será uma consequência direta. Além disso, a intervenção analisada se mostra um tratamento de fácil acesso e viável financeiramente, promovendo qualidade de vida e funcionalidade.

Palavras-chave

Incontinência urinária, Mulheres idosas, Fisioterapia, MAP

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