Políticas de saúde pública e sífilis congênita na adolescência: análise comparativa de diferentes abordagens governamentais
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Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
FERREIRA, Ana Beatriz da Silva
FREITAS, Gabriel Souza De
FIGUEIREDO, Julia Márcia De
Orientador
MACHADO, Daniela Sanches
Coorientador
Resumo
Este artigo tem como tema principal as políticas de saúde pública e a sífilis congênita na adolescência, com foco em uma análise comparativa de diferentes abordagens governamentais. A metodologia escolhida para o desenvolvimento deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, utilizando uma seleção criteriosa de estudos relevantes e atualizados sobre o tema. Os resultados indicam que, apesar dos avanços no tratamento da sífilis, especialmente com o uso da penicilina, a doença continua a ser um problema de saúde pública significativo, particularmente entre adolescentes. O estudo revelou que fatores como acesso limitado à educação sexual e serviços de saúde, bem como comportamentos de risco, contribuem para a persistência da sífilis nessa faixa etária. Dados do Ministério da Saúde mostraram um aumento na detecção de casos de sífilis em gestantes e sífilis congênita ao longo dos anos, com um destaque preocupante para a prevalência entre adolescentes de 15 a 19 anos. A análise também evidenciou uma correlação entre a escolaridade das gestantes e a incidência de sífilis, com altos índices de casos em adolescentes que não completaram o ensino médio. Adicionalmente, as políticas públicas vigentes, embora abrangentes, ainda enfrentam desafios na implementação e eficácia, especialmente em áreas com menos recursos e menor acesso a informações e serviços de saúde. Em conclusão, o artigo destaca a importância de fortalecer as políticas de saúde pública, investir em programas de educação sexual e facilitar o acesso a serviços de saúde para adolescentes. O estudo sugere que estratégias mais eficazes e direcionadas são necessárias para reduzir a incidência de sífilis congênita na adolescência, promovendo a saúde e o bem-estar desta população vulnerável.
Palavras-chave
adolescência, sífilis, saúde pública, pré-natal, sífilis congênita, prevenção