Intervenção fisioterapêutica no Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão integrativa

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Data

2023-06-21

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Souza, Wesley dos Santos
Pereira, Rita de Cássia
Santos, Mariana Costa dos

Orientador

Carvalho, Fabio Luiz Oliveira de

Coorientador

Costa, Dalmo de Moura

Resumo

O transtorno do espectro autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo-emocional e social da pessoa autista. A criança com o supracitado distúrbio apresenta, quando comparada a outras da mesma faixa etária, atrasos no desenvolvimento desde o nascimento. Para um tratamento eficaz, todos, incluindo, os familiares, devem estar cientes do autismo e de seus sinais de alerta, para que o diagnóstico precoce e a fisioterapia possam ser iniciados, amenizando possíveis perdas de habilidades e atrasos no neurodesenvolvimento. O principal objetivo da pesquisa é apontar as possíveis intervenções fisioterapêuticas ao paciente com TEA, destacando seus déficits no desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo-emocional e social e como a fisioterapia poderia influenciar na avaliação de pacientes neurológicos e no plano de tratamento adequado. O trabalho é uma revisão integrada realizada através de artigos com as seguintes descrições: “etiologia do autismo”, “fisiopatologia do autismo”, “aspectos do transtorno do espectro do autismo”, “diagnóstico do transtorno do autismo”, “sinais de alerta do autismo”, "avaliação neurológica", "tratamento de TEA" e "importância da fisioterapia". Os déficits no autismo incluem aquisição autônoma, desenvolvimento motor, interação social e comunicação. Para a pesquisa foram utilizados estudos entre o ano de publicação 2016 a 2021 nas bases de dados: SciELO, PubMed, FioCruz, Research, PEDro, Lume repositório digital de UFRGS e Google Acadêmico. Esses estudos relatam que quanto mais precoce o diagnóstico e o suporte fisioterapêutico, melhor o resultado e a qualidade de vida dessas crianças, embora seja necessária uma discussão mais aprofundada sobre o tema e sobre o TEA. Entende-se que a fisioterapia tem consequências positivas ao combater o atraso no desenvolvimento e a incapacidade, possibilitando uma maior independência e autonomia do paciente. Portanto, é importante estabelecer o diagnóstico nos primeiros anos de vida, para que o tratamento fisioterapêutico possa ser iniciado.

Palavras-chave

Transtorno do Espectro Autista, Avaliação neurológica, Sinais de alerta, Fisioterapia, Déficits no desenvolvimento, Tratamento e diagnóstico

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