Caracterização dos casos notificados de sífilis congênita no estado de Santa Catarina no período de 2008 a 2018
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Data
2021-11-24
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Pereira, Giovana da Rosa
Carvalho, Márcia Teles
Silva, Franciele Cascaes da
Orientador
Silva, Franciele Cascaes da
Coorientador
Resumo
Objetivos: caracterizar o perfil de casos notificados de sífilis congênita no estado de Santa Catarina no período de 2008 a 2018. Métodos: Estudo ecológico que utilizou dados secundários extraídos do DATASUS por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN. As variáveis analisadas foram faixa etária da criança, raça e sexo da criança, escolaridade da mãe, realização do pré-natal, sífilis materna, tratamento do parceiro, classificação final e evolução. Resultados: Foram notificados 3234 casos de Sífilis Congênita entre os períodos de 2008 a 2018. A maioria é do sexo masculino (50,39%), na faixa etária de até 6 dias (95,95%), de etnia branca (87,07%). A sífilis congênita recente foi a mais frequente (91,56%). Foram confirmados 2947 casos de Sífilis Congênita, 97,9% nasceram vivos. Cerca de 30,22% das mães possuem entre a 5° a 8° série incompleta e 12,25% não realizaram consultas de pré-natal. O diagnóstico foi maior durante a consulta pré-natal (66,41%) e 76,46% dos parceiros não realizaram o tratamento. Conclusão: A maioria das crianças são do sexo masculino, na faixa etária de até 6 dias e etnia branca. A sífilis congênita recente é a mais prevalente e a maioria nasceu vivos. Identificou-se um baixo nível de escolaridade das mães e uma minoria que não realizou consulta pré-natal. O diagnóstico da sífilis materna foi maior durante o pré-natal e grande parte dos parceiros não realizaram o tratamento.
Palavras-chave: Sífilis Congênita. Treponema pallidum. Taxa de incidência.
Palavras-chave
Sífilis Congênita, Treponema pallidum, Taxa de incidência