O uso da nanotecnologia como estratégia para formulação de fármacos combinados a fim de melhorar o tratamento terapêutico de doenças graves
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Data
2022-05-10
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Pereira, Mayara
Orientador
Giorgetti, Leandro
Coorientador
Resumo
O trabalho tem como objetivo apresentar pesquisa referente à contribuição da
nanotecnologia no tratamento de glioblastoma. Diante de todos os
avanços terapêuticos que ocorreram nos últimos tempos, esperava-se que a
sobrevida dos pacientes com glioblastoma também tivesse algum aumento.
Entretanto, a expectativa de vida média permanece de 14,6 meses e o
tratamento convencional (ressecção cirúrgica do que pode ser removido do
tumor seguida do uso de fármaco juntamente com radioterapia), além de não
trazer os resultados esperados, agride também células saudáveis por não
conseguir atingir o alvo de maneira específica devido à existência da barreira
hematoencefálica.
A nanotecnologia consiste em trabalhar com partículas biológicas e não
biológicas em escala nanométrica. Uma das vertentes dessa tecnologia são os
nanofármacos que são capazes de serem controlados e sempre atingirem
apenas a célula de interesse, ou seja, não são danosos para as células
saudáveis e, portanto, não causam os efeitos colaterais corriqueiros gerados
pela quimio-radioterapia. Os nanofármacos são medicamentos encapsulados
que podem possuir mais de um carregador, o que facilita o transporte e colabora
para a passagem pela barreira hematoencefálica. Dessa forma, eles conseguem
alcançar o local doente com a concentração da droga precisa de forma que não
prejudique ainda mais a saúde do paciente.
Nesse sentido, torna-se interessante o surgimento de outro método de
tratamento para glioblastoma que traga consigo uma melhora significativa na
expectativa de vida dos pacientes. Dessa forma, as nanopartículas são
usufruídas como uma alternativa de intervenção terapêutica já que estudos
recentes demonstram que essa revolução tecnológica é extremamente eficiente.
Palavras-chave
Glioblastoma, Nanotecnologia, Tumor cerebral, Barreira hematoencefálica, Nanofármacos