Violência obstétrica: um reflexo da desumanização sobre as mulheres na saúde pública
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Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
CORREIA, Ana Júlia Sousa
CARVALHO, Luana Daiani Santos de
SANTANA, Rachel Cheles Souza
ALVES, Vitoria França
Orientador
SOARES , Carlos Eduardo Moreira
Coorientador
SOUZA, Elvis das Neves de
Resumo
A violência obstétrica é definida por práticas intervencionistas, em sua maioria desnecessárias ou sem evidências científicas, apresentando variadas formas de classificação (física, psíquica, verbal e sexual), sendo caracterizada principalmente como uma violência de gênero. Foi traçado enquanto objetivo geral: identificar como a violência obstétrica se manifesta como um reflexo da desumanização nos serviços de saúde pública e qual a influência do profissional de enfermagem nesse contexto, destacando os fatores contribuintes para essa prática. Para tanto, trata-se de um estudo de revisão integrativa, coletado nas bases de dados: BVS (LILACS); PUBMED e coletânea Scielo, através dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em associação ao Medical Subject Headings (MeSH), Obstetric Violence, Dehumanization, Public Health. Adotando-se como critérios de inclusão para esse estudo, há: artigos disponibilizados na íntegra que respondessem aos objetivos propostos, disponíveis no idioma português e inglês, consideraram-se artigos entre os anos de 2014 a 2024. Analisando os resultados desse estudo, é possível entender a importância da atuação do enfermeiro acerca das práticas humanizadas nos serviços de saúde pública, visto que as mulheres gestantes que são submetidas às práticas consideradas violentas podem apresentar danos físicos e psíquicos. Diante disso, conclui-se a importância da continuidade de novos estudos sobre a influência da enfermagem na gestação para que essas mulheres possam reconhecer que foram vítimas de violência no momento do parto e que durante o pré-natal sejam orientadas para que não haja violação dos principais direitos das parturientes.
Palavras-chave
Violência obstétrica, Desumanização, Saúde pública