Abordagem fisioterapêutica em indivíduos soropositivos acometidos por infecções oportunistas

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Data

2022-06-30

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Silva, Elisangela
Macedo, Ketlin

Orientador

Souza, Elenilton

Coorientador

Resumo

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), teve seus primeiros casos registrados na década de 80 nos Estados Unidos. Por se acreditar que a afecção estaria restrita aos grupos homossexuais, houve a disseminação e consequente heterossexualização e feminilização do HIV/SIDA. Uma vez que o vírus invade o organismo, deixando a células de defesa debilitadas, elas deixam de combater de forma efetiva as partículas infecciosas que adentram ao organismo, deixando-o vulnerável a doenças e infecções oportunistas (IO) como sepse, insuficiência respiratória aguda, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e síndrome da caquexia. Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo compreender a atuação fisioterapêutica em indivíduos soropositivos acometidos por infecções oportunistas. Quanto a metodologia, optou-se pela revisão bibliográfica, utilizando estudos publicados entre os anos de 2013 a 2021, indexados nas bases de dados PubMed, PeDro, Scielo e Bireme. Dentre os 41 estudos analisados, foram selecionados 21, por estarem de acordo com os critérios de inclusão pré-estabelecidos. Nesta perspectiva, a atuação fisioterapêutica é focada em reestabelecer a função pulmonar, cardiovascular, muscular e a funcionalidade, além de prevenir complicações e sequelas advindas das IO. Para tanto, são utilizados recursos como exercícios respiratórios, técnicas de higiene brônquica, oxigenoterapia, ventilação mecânica invasiva e não invasiva, exercícios de fortalecimento, mobilizações, alongamentos, uso de recursos de eletroestimulação, treino de dupla tarefa, atividades de vida diária, treino de marcha e equilíbrio. Diante disso, pode-se concluir que o tratamento fisioterapêutico se mostrou indispensável não somente para a atenuação dos acometimentos e sequelas das IO, mas também na melhoria da funcionalidade dos pacientes e de sua qualidade de vida.

Palavras-chave

HIV, SIDA, Infecções oportunistas, indivíduos soropositivos, atuação fisioterapêutica

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