Efeito da equoterapia no desempenho funcional de pacientes com paralisia cerebral: revisão sistemática
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2022
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Mendes, Claudia Souza
Orientador
Dourado, Evellin Pereira
Coorientador
Resumo
Referencial teórico: A paralisia cerebral (PC) é a deficiência física mais comum
na infância, estando associada a comprometimento do movimento e limitação de
atividades funcionais. Nesse sentido, vários trabalhos tem avaliado o
comprometimento funcional na PC, sobretudo por meio da Pediatric Evaluation
of Disability Inventory (PEDI), e a influência de terapias que possam melhorar a
funcionalidade dos pacientes. Dentre as abordagens terapêuticas, a equoterapia
tem ganhado destaque na melhoria funcionalidade na PC. Objetivos: Resumir
e avaliar criticamente as evidências acerca da equoterapia no desempenho
funcional na PC. Fonte de dados: A busca foi realizada nas bases de dados
PubMed, CENTRAL, Scielo, LILACS, PEDro, CINAHL, EMBASE e Web of
Science. Foram utilizados descritores referentes à paralisia cerebral, habilidade
funcional, performance funcional e às atividades de vida diária. Critérios de
elegibilidade: Os critérios de elegibilidade incluíram estudos disponíveis nas
bases de dados, publicados até maio de 2022 em qualquer idioma, em indivíduos
com PC, que receberam a equoterapia e que avaliaram o desempenho funcional.
Avaliação do estudo e síntese dos métodos: Os dados foram extraídos de
forma sistemática por dois avaliadores e foi avaliada a qualidade metodológica
por meio da escala PEDro. Resultados: Foram identificadas 857 publicações,
das quais 4 atingiram todos os critérios de elegibilidade. Tratavam-se de 3
estudos quase-experimentais (nível de evidência 2) e 1 ensaio clínico randomizado (nível de evidência 1). Ao todo, foram avaliados 99 indivíduos com
PC. Em todos os estudos, foi observada melhora do desempenho funcional no
escore total da escala PEDI após a equoterapia, comparando-se com o pré tratamento. Limitações: O tamanho amostral, o baixo nível de evidência da
maioria dos trabalhos elegíveis e a ausência de padronização da amostra e do
protocolo de tratamento. Conclusões: A equoterapia tem demonstrado bons
resultados na melhoria do desempenho funcional de indivíduos com PC, mas
novos estudos devem ser desenvolvidos para que haja padronização do
protocolo de terapia e avaliação do resultado em ensaios clínicos randomizados.
Registro da revisão: PROSPERO (nº CRD42022329891).
Palavras-chave: Terapia assistida por cavalos; Estado funcional; Atividade
cotidianas; Transtornos motores.
Palavras-chave
Terapia assistida por cavalos, Estado funcional, Atividade cotidianas, Transtornos motores