Perfil sociodemográfico e características clínicas dos pacientes com hiperuricemia atendidos em um hospital no Sul de Santa Catarina nos anos de 2016 a 2020
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Data
2022
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Gomes, Marco Aurélio Freitas
Rocha, Willian Carvalho da
Orientador
Menegali, Bruno Thizon
Coorientador
Resumo
Introdução: A hiperuricemia ocorre pelo excesso de ácido úrico (AU) no sangue que é um produto final do metabolismo das purinas, que é um composto orgânico da degradação do DNA endógeno e da ingestão de alimentos. O abuso de bebidas alcóolicas e comorbidades também interferem nas concentrações de AUS. O AU acumulado no sangue, pode acumular em vários tecidos na forma de cristais de urato, principalmente nas articulações. Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico e características clínicas dos pacientes que tiveram hiperuricemia e foram atendidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) nos anos 2016 a 2020, Tubarão-SC. Métodos: Realizou-se um estudo observacional de delineamento transversal, composto por prontuários de indivíduos de ambos os sexos e maiores de 18 anos, com amostra constituída por 97 pacientes que apresentaram hiperuricemia no HNSC em Tubarão-SC. Foram coletados dados sociodemográficos e características clínicas. Resultados: Houve maior incidência do sexo masculino com 66%, média de idade de 66,5 anos, com sobrepeso/obesidade 66,7%, etnia caucasiana 84,5% e 18,2% faziam o consumo de bebidas alcoólicas. Quanto às características clínicas, as comorbidades mais encontradas foram HAS com 80,4%, Insuficiência Renal 49,5% e Diabetes 43,3%. Verificou-se que 37,1% dos pacientes apresentaram sintomas relacionados diretamente à hiperuricemia. Sendo que 24,7% fizeram tratamento com Alopurinol e 19,6% com Colchicina. Conclusões: Foram associados significamente ao valor do EAU a idade maior que 50 anos (p=0,016), consumo de bebidas alcoólicas (p=0,039), insuficiência renal (p=0,030) e pacientes que fizeram tratamento com colchicina (p=0,045).
Palavras-chave
Hiperuricemia, Ácido úrico, Comorbidades