A inteligência de estado e a representação da ABIN no exterior no combate ao crime organizado transnacional

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Data

2017

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Sociais Aplicadas

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Mariano, Max José

Orientador

Farah, Camel André de Godoy

Coorientador

Resumo

O presente estudo tem por objetivo expor as possibilidades que a Inteligência de Estado brasileira e o aumento do número de escritórios de representação da Agência Brasileira de Inteligência podem contribuir para o combate ao crime organizado transnacional. Essa pesquisa está estruturada em seis capítulos e inicia-se com a apresentação do contexto atual da ABIN, a qual instala novas aditâncias para o combate ao crime organizado transnacional. Dentro desse pensamento, a pesquisa busca compreender o conceito de crime organizado transnacional, as origens e as suas características. Contudo, a complexidade do tema faz perceber que a criminalidade organizada transnacional é um fenômeno recente e que em pleno século XXI percebe-se que as características conhecidas do crime organizado estão mais complexas e difusas mantendo fortes tendências a prosperar pelos próximos anos. Essa tendência criminosa, que rompe as fronteiras das nações, nasceu com a globalização permitindo o aparecimento do fenômeno de convergência do crime organizado. Esse fenômeno, no contexto mundial, ressalta a necessidade do Brasil ter que potencializar ainda mais a sua atividade de Inteligência extrapolando nossas fronteiras e estabelecendo a cooperação internacional. Nesse sentido, o estudo revela a importância da cooperação entre os países para combater a criminalidade organizada transnacional, apresenta os princípios e os mecanismos dessa cooperação, bem como salienta a importância de se investir em Inteligência de segurança e principalmente o investimento na atuação dos adidos de Inteligência no exterior, no uso de recursos tecnológicos e em projetos de pesquisa e desenvolvimento. Por fim, constata-se que o Brasil necessita de um investimento e aperfeiçoamentos na Inteligência de segurança, tais como implementar mecanismos de cooperação internacional, criar um sistema de banco de dados de Inteligência nacional e solidificar uma cultura de Inteligência de segurança brasileira. Tudo isso será facilitado e possível de ser realizado com a cooperação internacional de Inteligência de segurança e contribuição dos escritórios de representação da ABIN no exterior.

Palavras-chave

Crime organizado transnacional, Atividade de inteligência, Inteligência de estado, Abin, Adidos de inteligência, Cooperação internacional de inteligência

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