Estratégias para o Cuidado em Saúde Mental na Assistência à Saúde de Crianças e Adolescentes na Perspectiva dos Psicólogos que Atendem em Unidades Básicas de Saúde
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Data
2021-11-29
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Monteiro, Giorgia Natividade
Orientador
Bastos, Viviane
Coorientador
Resumo
O cuidado à saúde faz parte dos direitos básicos de todo ser humano, sendo
fundamental para o desenvolvimento de forma integral. Crianças e adolescentes,
mesmo sendo considerados sujeitos de direito que se encontram em condição
peculiar de pessoas em desenvolvimento, nem sempre recebem tanta visibilidade no
campo da saúde mental. De modo geral, as políticas de saúde mental existentes estão
relacionadas aos problemas da população adulta. A presente pesquisa objetivou
caracterizar as estratégias para o cuidado em saúde mental na assistência à saúde
de crianças e adolescentes na perspectiva dos psicólogos que atendem em Unidades
Básicas de Saúde do município de Palhoça. Participaram do estudo cinco psicólogos
com idade igual ou maior a 18 anos; que estão atuando há, pelo menos, um ano em
UBS da referida cidade; e que atendem crianças e/ou adolescentes nestas Unidades.
Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruradas, no formato online.
Os dados receberam tratamento qualitativo mediante análise de conteúdo
temática. Os resultados mostraram que a assistência às demandas de saúde mental
de crianças e adolescentes é realizada por todos os psicólogos entrevistados e de
forma majoritariamente individual, tendo como diferença nas estratégias de
atendimento a utilização do lúdico com as crianças. Quanto às demandas para
atendimento psicológico do público infantojuvenil, foram citados casos de dificuldade
de aprendizagem, autismo, automutilação, pensamentos suicidas, depressão,
ansiedade, bullying e problemas de comportamento. Com esta pesquisa, foi possível
levantar as dificuldades na realização deste acompanhamento relacionadas
principalmente à falta de recursos, profissionais e serviços, além da influência da
família nesse processo terapêutico.
Palavras-chave
Saúde Mental, Crianças e Adolescentes, Unidades Básicas de Saúde, Psicólogos em UBS