Por que as pirâmides ficam no Egito? porque eram grandes demais para serem levadas para o Museu Britânico: a recusa aos movimentos de repatriação da Pedra de Rosetta e os Mármores do Parthenon

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2023-06-23

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Reda, Cecilia

Orientador

Sanches, Rafaela

Coorientador

Resumo

Desde o início da descolonização, movimentos de repatriação de artefatos históricos têm ganhado força globalmente. O Museu Britânico é central nessa discussão devido à quantidade e importância dos artefatos que possui, e sua recusa contínua em repatriá-los. Este artigo discute a repatriação de dois artefatos históricos do acervo do museu e busca compreender como a recusa à devolução da Pedra de Rosetta e dos Mármores do Parthenon está relacionada à estratégia colonial britânica. Será apresentada a apropriação dos artefatos, a forma como se inserem na cultura do Reino Unido e os argumentos do Museu Britânico contra a repatriação. O estudo combina um estudo de caso desses dois artefatos e uma análise de conteúdo baseada na teoria pós-colonialista e foucaultiana. Conclui-se que o Museu Britânico usa argumentos orientalistas resultantes do colonialismo para manter uma posição de poder que justifique a posse atual e também a apropriação dos artefatos no século XIX.
Since the beginning of decolonization, movements to repatriate historical artifacts have gained momentum globally. The British Museum is central to this discussion because of the quantity and importance of the artifacts it holds, and its continued refusal to repatriate them. This paper discusses the repatriation of two historical artifacts from the museum's collection and seeks to understand how the refusal to return the Rosetta Stone and the Parthenon Marbles is related to British colonial strategy. The appropriation of the artifacts, how they are embedded in UK culture, and the British Museum's arguments against repatriation will be presented. The study combines a case study of these two artifacts and a content analysis based on postcolonialist and Foucauldian theory. It is concluded that the British Museum uses orientalist arguments resulting from colonialism to maintain a position of power to justify the current possession and also the appropriation of the artifacts in the nineteenth century.

Palavras-chave

repatriação, pós-colonialismo, Pedra de Rosetta, Mármores do Parthenon, Museu Britânico

Citação