ANGATU - centro de apoio a catadores de resíduos sólidos domiciliares
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Data
2022-12-05
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
França, Geysiane Yngrid dos Santos
Orientador
Silva, Larissa Camilo de Souza Lima e
Coorientador
Resumo
Embora ainda pouco divulgado, a separação do lixo e a consequente reciclagem de
alguns materiais vêm ganhando importância na vida de muitos residentes de Belo
Horizonte (informações obtidas através de consulta ao site da Prefeitura de Belo
Horizonte e Plano Nacional de resíduos). Percebe-se que ainda caminha-se a
passos lentos, mas é concreto afirmar que mudanças já vem acontecendo; Três
fatores, já de nosso conhecimento, são primordiais para que estas mudanças
apresentem resultados satisfatórios a curto e longo prazo: investimentos dos
governos Federal, Estadual e Municipal; envolvimento pleno da sociedade nas
questões ambientais; capacitação daqueles envolvidos diretamente na coleta e
reciclagem (é válido destacar os trabalhadores compreendidos nessa esfera da
reciclagem, em que cada vez mais, precisam de atenção e condições apropriadas
para execução dos trabalhos que os envolvem), mas estes fatores hoje, não são
suficientes para que se obtenha resultados robustos, significativos, fazem-se
necessárias ações “vanguardistas” que possibilitem resultados efetivos. A pergunta
norteadora para elaboração desse projeto foi: Como um Centro de Apoio a
Catadores pode ter uma espacialização arquitetônica que almeja pelo conforto, bemestar e qualidade no trabalho que seja ainda, um ponto de apoio à família e
comunidade dos catadores? Assim, o objetivo desse projeto é criar Centro de Apoio
a Catadores de Resíduos Sólidos Domiciliares de forma que os ambientes possam
gerar conforto, bem estar, qualidade no trabalho a ser, ainda, um ponto de apoio a
família e a comunidade dos catadores. A metodologia adotada foi o estudo de caso
com propósito de verificar explorar e descrever a causa e dessa forma chegar a uma
conclusão para resolução da problemática. Logo, é observado o desequilíbrio entre
a quantidade de catadores por região e a quantidade de centros disponíveis. Em
Belo Horizonte existem seis centros espalhados pela capital que servem de suporte
à reciclagem. Entretanto, no ano de 2020 a quantidade de resíduos sólidos
domiciliares foi de aproximadamente 1,9 mil toneladas/dia, contra um percentual de
reciclagem de 0,72%, dados retirados do SLU1
-Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos de Belo Horizonte no ano de 2017.Portanto a reciclagem deve
ser tratada com atenção e isso requer que Arquitetos e Urbanistas façam presentes
neste ramo, com a finalidade de apresentar ambientes projetados focados na melhor
distribuição das plataformas de trabalho bem como a solução de fluxos e acessos,
configurando uma arquitetura que traga dignidade e bem-estar para os catadores de
resíduos sólidos.
Palavras-chave
Resíduos sólidos, Reciclagem, Catadores, Cooperativa, Projeto arquitetônico