A utilização do grupo de encontro como ferramenta de acolhimento para as famílias enlutadas pelo suicídio

dc.contributor.advisorNUNES, Aline Ottoni Moura
dc.contributor.authorPEREIRA, Beatriz Cristina Coelho
dc.contributor.authorCASTRO, Darlaine Júnia Silva de
dc.contributor.authorMELLO, Roberta Pinheiro Barbosa
dc.coverage.spatialBelo Horizonte
dc.date.accessioned2024-07-02T16:08:11Z
dc.date.available2024-07-02T16:08:11Z
dc.date.issued2024-07
dc.description.abstractO suicídio alivia a dor de quem o comete, porém traz consigo uma nova dor para aqueles que permanecem vivos. Por muitos séculos, o impacto do suicídio sobre os indivíduos e famílias enlutadas foi subestimado. O ato de suicídio foi frequentemente condenado, e os sobreviventes muitas vezes foram culpados pela morte de um ente querido por suicídio (Farberow, 2003; Shneidman, 1972, p. xi). As pessoas que passam pelo luto após um suicídio enfrentam dores emocionais e desafios complexos, únicos para esse tipo de perda. A morte por suicídio pode ter um impacto abrangente em várias áreas da vida dos enlutados, abrangendo desde o aspecto emocional até o social. Trata-se de uma tragédia que não apenas afeta profundamente aqueles que optam por tirar suas próprias vidas, mas também aqueles que ficam para trás. O impacto desse evento devastador pode ser avassalador e prolongado. No processo de luto após um suicídio, é comum que os familiares e amigos busquem incessantemente por motivos ou sinais, tentando compreender o que poderia ter sido feito para evitar a perda da pessoa amada. No entanto, esses questionamentos apenas aumentam a dor e a culpa, sem trazer respostas claras. Muitas vezes, a sociedade impõe à família uma carga injusta de responsabilidade, privando-os do direito de vivenciar seu luto e de encontrar o caminho para a cura. Ao invés de oferecer apoio, tendem a culpá-los, julgá-los e atribuir-lhes toda a responsabilidade pela tragédia. É importante ressaltar que o luto por suicídio é singular devido à natureza violenta e estigmatizada da morte. Sobreviventes enlutados enfrentam uma série de impactos em suas vidas, abrangendo aspectos sociais, econômicos, físicos e emocionais. Entre esses impactos, podem-se citar mudanças abruptas na dinâmica familiar, dificuldades financeiras, ruptura de relacionamentos conjugais e afetivos, aumento do risco de transtornos de ansiedade, distúrbios do sono, depressão, intensificação do risco de suicídio, abuso de álcool e outras substâncias psicoativas, além de outros fenômenos que podem variar conforme a cultura, localização geográfica, contexto político e histórico (Fukumitsu; Kovacs, 2016). Por último, destaca-se a importância de discutir a posvenção do suicídio como uma medida de conscientização e combate ao estigma. Ao tratar desses assuntos de maneira responsável e empática, é possível incentivar a procura por ajuda profissional, promover a prevenção do suicídio e oferecer apoio àqueles que enfrentam pensamentos e emoções suicidas, assim como àqueles que lidam com a dor da perda.pt
dc.format.extent37
dc.identifier.urihttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/44102
dc.language.isopt
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectsuicídio
dc.subjectposvenção
dc.subjectenlutados
dc.subjectacolhimento
dc.subjectgrupo de encontro
dc.titleA utilização do grupo de encontro como ferramenta de acolhimento para as famílias enlutadas pelo suicídio
dc.typeMonografia
local.modalidade.estudoPresencial
local.rights.policyAcesso aberto

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A UTILIZAÇÃO DO GRUPO DE ENCONTRO COMO FERRAMENTA DE ACOLHIMENTO PARA AS FAMÍLIAS ENLUTADAS PELO SUÍCIDIO.pdf
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