Aspectos psicossociais vivenciados por sujeitos que apresentam malformações congênitas aparentes: autoestima e relações sociais
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Data
2022-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Antunes, Giovanna Costa
Orientador
Scherer, Alessandra d'Avila
Coorientador
Resumo
O corpo como mediador das relações sociais e parte central da construção da identidade dos sujeitos é atravessado por questões econômicas, sociais, históricas e biológicas. Pessoas com malformações congênitas experienciam o corpo de maneira diferente de sujeitos sem malformações. Compreender a forma como a pessoa com malformação congênita enfrenta esta questão e como ocorre a auto aceitação é essencial, pois a partir disso ficará aparente a maneira com que estes sujeitos se colocam nas relações sociais e estruturam sua autoestima, uma vez que estudos têm demonstrado que o preconceito é algo ainda a ser enfrentado pelas pessoas com deficiências. Desta forma, este estudo teve como objetivo compreender os aspectos psicossociais vivenciados por sujeitos que apresentam malformações congênitas aparentes, identificando os possíveis impactos na autoestima/autoimagem e nas relações sociais de sujeitos com malformações congênitas aparentes. Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram selecionados 6 artigos que buscam responder os objetivos desta pesquisa. As bases de dados utilizadas foram a Scielo, BVS e Researchgate. A análise foi realizada por meio da Teoria fundamentada nos dados (Grounded Theory) em que foram criadas categorias e subcategorias para responder os objetivos. Os principais resultados encontrados são a existência de impactos negativos nas relações e na autoestima devido ao estigma social e a pressão estética imposta pela mídia e reforçada pela sociedade, os impactos foram identificados em todos os âmbitos da vida do sujeito, repercutindo na esfera familiar, acadêmica, social e no autoconceito. Este estudo pode contribuir para verificar como os indivíduos com malformações congênitas aparentes têm suas relações sociais e autoestima impactadas ou não.
Palavras-chave
Malformação congênita, Auto aceitação, Relações sociais, Autoestima