Prevalência de sífilis congênita e suas ocorrências na saúde materno-infantil.
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
OLIVEIRA, Janaina Pereira de
SILVA, Joyce Santana da
ALVES, Karine André
SOUZA, Sara Bianca Mota de
Orientador
ASSIS, Taísa França de Medeiros
Coorientador
Resumo
A Sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica de evolução crônica, provocada pela bactéria Treponema pallidum, podendo ser contraída por contato sexual ou lesões infecciosas, hemotransfusão e da mãe para filho, por via transplacentária. O objetivo do trabalho é analisar a situação da população materno-infantil em relação à sífilis e sistematizar suas ocorrências. O estudo envolveu a busca por trabalhos publicados entre 2018 e 2023 nas plataformas virtuais SciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed/MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e nos dados de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), disponíveis na base de dados do DATASUS. Houve um aumento de 16,7% no número de gestantes com sífilis em 2021 em comparação com os anos de 2011 a 2017. A taxa de detecção de gestantes com sífilis para cada 1.000 nascidos vivos aumentou significativamente, passando de 4,7 em 2011 para 21,5 em 2018, 21,8 em 2019 e 21,6 em 2020. A maioria das mulheres foi diagnosticada com sífilis no primeiro trimestre da gestação, período em que os exames de pré-natal são realizados. O texto destaca a persistência da sífilis em gestantes, apontando-a como um sério problema de saúde pública com impactos significativos nos recém-nascidos. Falhas no diagnóstico e tratamento oportunos, juntamente com a falta de educação sobre a transmissão vertical da doença, contribuem para essa situação.
Palavras-chave
sífilis, gestação, congênita