Lar doce lar? o papel da família no processo de saúde e doença de usuários de um CAPS-II da região Grande Florianópolis

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2021-12-02

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Humanas

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Soares, Milene Pessôa

Orientador

Bartilotti, Carolina Bunn

Coorientador

Resumo

A partir da compreensão de que a saúde é um direito de todos e dever do Estado e considerando os avanços instaurados mais especificamente no âmbito da saúde mental, foi possível ampliar as possibilidades de cuidado e a promoção da saúde de pessoas com transtornos mentais severos e/ou persistentes e/ou associados ao uso de substâncias psicoativas, rompendo com a ideia da internação como primeiro recurso e trazendo o cuidado para o contexto social desses sujeitos. A partir dessa premissa, a família, a sociedade e os diversos serviços da rede de apoio, incluindo saúde, assistência social, previdência social, trabalho, entre outros, passaram a ser os principais recursos de atenção disponíveis, possibilitando a esses usuários uma condição de vida que respeite sua liberdade, dignidade e autonomia e onde possam ser coparticipantes ativos do seu próprio processo de promoção de saúde. Compreendendo isso, a pesquisa em questão lançou-se no desafio de conhecer o papel da família no processo de saúde e doença de usuários/pacientes do CAPS-II a partir da percepção de usuários, familiares e profissionais do respectivo serviço. Para isso, utilizou-se de pesquisa descritiva, de corte transversal, de natureza qualitativa e de delineamento estudo de caso. O público-alvo foram usuários, familiares e profissionais que fazem parte do CAPS-II há pelo menos três meses e foi utilizado como instrumento de coleta de dados, três roteiros de entrevistas semiestruturadas, cada uma elaborada especificamente de acordo com cada tipo de público. Os dados suscitados foram explorados a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. Os principais achados em relação ao papel da família demonstraram divergências entre os públicos entrevistados, pois cada público destacou um posicionamento. Através das considerações dos usuários, a família surgiu como um agente patológico no processo de saúde e doença; pelo prisma dos familiares, a família emergiu como agente de cuidado nesse processo, e; pela visão dos profissionais, apareceu ambos os papeis.

Palavras-chave

Família, Saúde Mental, CAPS

Citação

Coleções