A patologização do corpo gordo vs. movimento corpo livre: percepção dos profissionais de saúde.

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Data

2023-12

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

MACHADO, Gabriela Mauricio

Orientador

VIEIRA, Andriele Aparecida da Silva

Coorientador

Resumo

Objetivo: Compreender a percepção dos profissionais da saúde sobre a patologização do corpo gordo e do movimento corpo livre. Método: Pesquisa descritiva transversal, quantitativa, com base em dados obtidos por meio da aplicação de um questionário sobre a percepção acerca do atendimento ao corpo gordo e do conhecimento do movimento corpo livre por parte de profissionais de saúde. Resultados: Participaram do estudo 32 profissionais, predominantemente do sexo feminino, com a maioria (59,3%) classificada pelo IMC com sobrepeso e obesidade. Autodeclaração racial majoritariamente branca (90,6%), e experiência profissional, com 43,7% atuando por mais de 20 anos. Em relação às opiniões dos profissionais sobre a obesidade, houve consenso na consideração da obesidade como uma doença, mas uma ambivalência de opiniões foi observada ao analisar detalhadamente as questões relacionadas ao peso e à saúde. Divergências foram identificadas em relação à confiança na palavra do paciente gordo e ao movimento corpo livre/body positive, indicando a complexidade das percepções e atitudes dos profissionais de saúde em relação a essas questões. Conclusão: Notam-se divergências entre profissionais de saúde sobre a abordagem da obesidade como doença, evidenciando estigmas e desafios na confiança em pacientes acima do peso. Apesar de indícios de mudanças positivas, destaca-se a urgência de uma formação mais inclusiva para combater atitudes gordofóbicas e promover uma visão positiva da diversidade corporal.

Palavras-chave

estigma social, gordofobia, preconceito, obesidade, profissionais da saúde

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