Avaliação do conhecimento de alimentos funcionais por acadêmicos do curso de nutrição da região metropolitana de Florianópolis/ SC

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Data

2022

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Bianchin Pereira Silveira, Janice

Orientador

Sommacal, Heloisa

Coorientador

Resumo

Os alimentos funcionais (AF) são um grupo de alimentos reconhecidos cientificamente como promovedores de saúde e bem-estar. Possuem compostos bioativos com potencial preventivo de doenças crônicas. Para um AF demonstrar eficácia, deve ser consumido regularmente. O presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção sobre alimentos funcionais dos estudantes de nutrição da região metropolitana de Florianópolis/SC. A ferramenta metodológica para coleta de dados foi um questionário fechado e estruturado de 25 questões: 8 para caracterização sociodemográfica, e 17 constituindo um Questionário Para Avaliação da Percepção Sobre Alimentos Funcionais (QAPAF), dividido em quatro eixos (Benefícios; Necessidade; Confiança; Segurança), adotando uma escala de Linkert de cinco pontos, onde maiores valores significam maior conhecimento a respeito da temática dos AF. Esse questionário foi hospedado como formulário online. Os dados coletados foram planilhados e descritos através de média de score entre cada pergunta. Ao final da coleta de dados, foi obtido um N=33, todas mulheres, com idade média de 26 anos; a faixa entre 25 e 29 anos obteve maior score. A maioria (78,8%) está cursando a primeira graduação, em média no sexto período. A maioria das participantes é responsável por suas próprias compras, abastecimento e preparo de alimentos em suas residências, seguido por suas mães. O QAPAF apresentou média geral de 4,06, sendo o maior valor (4,94), para a pergunta 7 (“Os alimentos funcionais são apenas para idosos, doentes ou crianças? ”), e o menor (2,55) para a pergunta 16 (“Acredito no efeito dos alimentos funcionais se um profissional da saúde (médico, nutricionista, etc.) me recomendar o produto. ”). A menor média apresentada foi na pergunta 16 (“Acredito no efeito dos alimentos funcionais se um profissional da saúde (médico, nutricionista, etc.) me recomendar o produto”) , demonstrando que as universitárias não precisam de uma indicação médica para entender os potenciais dos AF: autonomia de escolha embasada no conhecimento que as mesmas já carregam como futuras nutricionistas. A pergunta 3 (“Os alimentos funcionais podem reparar os danos causados por uma alimentação pouco saudável? ”), que obteve uma média de 3,47, demonstra que há uma ambiguidade no conhecimento de que os AF são preventivos, e não curativos. Em relação aos quatro eixos do questionário (segurança; benefícios, confiança e necessidade), o eixo mais representativo foi o de segurança, e o menor de benefícios. Em relação a pontuação média e % de conhecimento, em geral, os resultados foram de 66,57 e 78,31%, respectivamente. Percebeu-se que a % de conhecimento de quem é responsável por suas próprias compras e preparo é um pouco maior em relação a quem delega essa responsabilidade (79,24% e 76,47%, respectivamente). Os resultados encontrados foram acima da média: as participantes apresentaram um nível de conhecimento satisfatório com relação aos AF, uma vez que as pontuações apresentaram 58,82%. É importante salientar a importância da discussão e fomentação da temática dos AF. A inserção de disciplinas obrigatórias sobre o tema nos currículos de graduação de nutrição e correlacionados, promoção de eventos e implementação de políticas publicasse faz necessária.

Palavras-chave

nutrição, conhecimento, percepção, biodisponibilidade, universitários, alimentos funcionais

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