A fisioterapia como linha de frente na UTI COVID: ventilação mecânica não invasiva como terapêutica

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Data

2022-12-14

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Mariana dos Santos, Julia

Orientador

Carvalho, Fabio Luiz Oliveira de

Coorientador

Resumo

O trabalho tem como intuito: mostrar a importância da fisioterapia no âmbito hospitalar obtendo como foco principal a UTI, nesta o profissional exerce a função na linha de frente para as complicações da COVID utilizando a VNI (Ventilação Mecânica não invasiva). É uma patologia conhecida como nova pneumonia, causada pelo coronavirus, leva o paciente à insuficiência respiratória. As manifestações clínicas são: febre, dispneia, mialgia, tosse seca e fadiga. O fisioterapeuta estará sempre trabalhando para minimizá-las. No ambiente hospitalar, o tratamento em pacientes criticos na UTI tem apresentado resultados significantes para os profissionais que avaliam e tratam. A VNI trata-se da liberação da ventilação pulmonar mecânica sem a utilização da uma via aérea artificial, como o tubo endotraqueal ou a cânula de traqueostomia, é uma estratégia para benefício da hematose, redução do trabalho ventilatório e oxigenação, com interesse de evitar ou até retardar a intubação. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada em agosto de 2021 a maio de 2022, constituída por uma pesquisa nas bases de dados em saúde, a partir do tema. Para sua construção, foram utilizadas algumas palavras chaves, tais como, “Covid”, “covid-19”, “fisioterapia na UTI”, “coronavírus”, “fisioterapia”, “ventilação mecânica não invasiva”, “VNI” “fisioterapia NA Covui-19”, “VNI na Covid”, atendendo ao idioma da língua portuguesa, com delimitadores temporais de 2011 a 2021 sondados a partir da base de dados: Google Acadêmico, LILACS, Medline/PubMed e SciELO. Percebeu-se que, grande parte dos estudos, demonstra que o uso da VNI pode ser benéfica em pacientes que não se apresentam com condições pulmonares tão críticas, isso remete à ideia de que todo paciente precisa ser avaliado de forma minuciosa para identificar se há ou não chances de falha da VNI e se apresentar tais sinais de intolerância à terapia que a intubação não seja tardia e possa comprometer ainda mais o nível funcional dos pacientes. Nenhum estudo foi enfático em comparar modalidades diferentes de parâmetros para a VNI, como diferenciar o modo CPAP do BILEVEL, tão pouco utilizar o EPAP como recurso de tratamento, este pode ser um fator determinante para o sucesso da VNI visto que os dois modos tem diferenças importantes entre si e também quanto a tolerância do paciente, o que pode comprometer a aceitação da terapia por parte dos pacientes e consequentemente pode predizer uma falha. Por fim, os estudos demonstraram na sua grande maioria que a VNI pode sim ser benéfica como terapia coadjuvante em pacientes com SDRA, IRA ou demais condições pulmonares relacionadas a Covid 19, visto que tem apresentado grandes resultados na prevenção de intubações e assim mortes, já que os estudos foram enfáticos em demonstrar que a maior taxa de mortalidade foi identificada em pacientes que precisaram de VMI. Isso tem demonstrado ainda mais a necessidade de profissionais de fisioterapia nas UTI’s.

Palavras-chave

Ventilação não invasiva, Covid-19, Fisioterapia

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