ANTICONCEPCIONAL MASCULINO: análise de desenvolvimento e perspectivas

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Data

2021-12-13

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Abreu, Myquéias Soares da Silva

Orientador

Pacheco, Fábio Kovacevic

Coorientador

Resumo

Introdução: O controle de natalidade é uma pauta que sempre esteve em discussão desde as sociedades mais primitivas até os dias atuais, visto que uma gravidez provém muita responsabilidade aos pais, e sabendo disso, a inexistência de métodos contraceptivos apropriados a realidade de cada casal pode estabelecer uma gravidez não planejada. A indústria farmacêutica já desenvolveu incontáveis formas revolucionárias de contracepção afim de atender a demanda crescente destes métodos, apesar que, atualmente os contraceptivos masculinos sejam bem mais escassos. Sendo assim, esse trabalho tem a justificativa de contribuir para o debate e estudo de novos métodos contraceptivos para o gênero masculino, uma vez que, o aumento da visibilidade dos trabalhos e pesquisas sobe o tema, maximiza as chances de produção, aprovação e comercialização destes métodos. Metodologia: O presente trabalho trata-se de uma revisão narrativa acerca do desenvolvimento de contraceptivos hormonais masculinos. As evidências científicas disponíveis na literatura, foram selecionadas no mês de setembro. As bases de dados utilizadas foram: Google acadêmico, SciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed/MEDLINE (US 16 Library of Medicine), NCBI, Periódicos CAPES e Cochrane Library. A construção deste trabalho ocorreu por meio da utilização de artigos publicados em revistas e jornais científicos, artigos de revisão narrativa, dissertações e revisões sistemáticas, com busca realizada nos idiomas português, espanhol e inglês, por meio dos descritores: “Contracepção masculina”, “hormônio”, “injeção” “pílula”, “anticoncepcional para homens”. Os mesmos foram utilizados separadamente ou em combinação com operadores booleanos, que informam ao sistema de busca como combinar os termos da pesquisa. Resultados: A busca foi finalizada com um total de 24 trabalhos obtidos e considerados potencialmente pertinentes, nos quais, 20 deles são artigos representando 83,33% resultados; 3 dissertações de mestrado com 12,5% e uma revisão sistemática com uma parcela de 4,16% do total. Avaliando as bases fontes da busca, constatou-se que, 29,16% dos achados foram obtidos no Google acadêmico (total = 7); 25% no PubMed/MEDLINE (total = 6); 20,83% na NCBI (total = 5); 12,5% no Periódicos CAPES (total = 5); 8,33% na SciELO (total = 2) e 4,16% na Cochrane Library (total = 1). As evidências encontradas apresentam vinte (20) anos ou menos como data de publicação, partindo do ano de 2001 a 2021, critério pré-estabelecido de busca e inclusão. Conclusão: O trabalho evidenciou que apesar de terem havido incontáveis pretensões de desenvolver uma nova estratégia contraceptiva hormonal e não hormonal ao público masculino, alguns inconvenientes econômicos e laboratoriais atuaram negativamente para o progresso da anticoncepção, permanecendo assim, a limitação contraceptiva entre a intervenção cirúrgica da vasectomia, abstinência, táticas de interrupção da ejaculação em canal fecundativo, relação não penetrativa e o preservativo. Do ponto de vista científico, os dois maiores responsáveis por entravar a comercialização de um novo anticoncepcional masculino, é a ausência de eficácia consistente nos voluntários dos ensaios e a dificuldade em acerto de vários agentes ativos nas mais distintas FF.

Palavras-chave

Contracepção masculina, Infertilidade, Hormônio, Injeção, Pílula, Anticoncepcional para homens

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