Utilização de crispr para tratamento do câncer do colo do útero

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Data

2022

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Poliane Camila de Oliveira, Glaucia Alves dos Santos Simões
Camila Alves Fiuza, Gabriele Caroline Dias Nascimento

Orientador

Tobias, Alessandra

Coorientador

Souza, Cristina

Resumo

Os papiloma vírus humano (HPVs) 16 e 18, de alto risco oncogênico, são os dois principais agentes causadores do câncer do colo do útero, presente em mais de 70% dos diagnósticos tumorais. É possível encontrar cópias integradas do genoma do vírus no DNA da célula afetada em casos de lesões malignas, que retém a forma integrada dos oncogenes E6 e E7 doados pelo HPV. A proteína E6 induza degradação do supressor tumoral p53, enquanto a proteína E7 desestabiliza a proteína retinoblastoma (Rb). Objetivo: Identificar as possibilidades do uso da técnica de edição genética CRISPR/Cas9 para o tratamento do câncer do colo do útero. Metodologia: Revisão bibliográfica realizada com base em periódicos nacionais e internacionais, como artigos científicos e acadêmicos, pesquisados nas seguintes bases de dados: Scielo, Ebsco, Pubmed, Google Acadêmico. Resultados: A CRISPR/Cas9 desempenha o papel de tesoura, sendo assim, capaz de causar a clivagem do DNA alvo, considerando o mecanismo de reparo celular passivo de erros, ocorrerá a formação de indels, que por sua vez formarão códons prematuros de parada ou decaimento mediado sem sentido nos genes alvo E6 e E7 que resultará na parada de expressão dos mesmos, ocasionando a perda de suas funções. Conclusão: O uso de ferramentas de modificação genética, como o CRISPR/Cas9, tem potencial de propiciar cura para lesões malignas do colo uterino, além de ter baixo custo, viabilidade e alta eficiência, se comparado aos métodos tradicionais de tratamento. Todos os estudos sobre o uso da técnica CRISPR/Cas9 presentes neste trabalho foram realizados InVitro, atualmente não existe previsão de estudos InVivo, portanto, apesar da técnica ter se mostrado muito promissora para o tratamento do câncer do colo do útero, a prevenção continua sendo a melhor opção.

Palavras-chave

CRISPR/Cas9; Carcinogênese, HPV; Câncer do Colo do Útero

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