A marcha fúnebre prossegue: uma análise do discurso sobre o real periférico do Facção Central.
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
BACHMANN, Guilherme
ROMA, Gabriela Pita
PEREIRA JÚNIOR, Reginaldo
Orientador
GASSENFERTH, Amanda
Coorientador
Resumo
O conceito de “marginal" na sociedade vigente, e portanto capitalista, possui inúmeras deformações ideológicas que obscurecem as relações materiais que permeiam a “marginalidade”. Os discursos hegemônicos, e portanto burgueses, prevalecem nos meios intelectuais sobre a gênese do marginal. Este artigo busca analisar a figura do “marginal” sob a ótica de uma produção cultural de um grupo que ficou famoso por se colocar como representante destes. Através da análise do álbum “A marcha fúnebre prossegue” do grupo Facção Central, busca-se discutir, sob a ótica de uma perspectiva histórico-materialista e psicanalítica, a figura simbólica do marginal no discurso da produção cultural periférica. Pretende-se demonstrar, com os resultados, que mesmo o dito “bandido” possui conteúdo relevante a ser analisado que pode contribuir para uma discussão crítica acerca das contradições sociais presentes.
The concept of "marginal" in current society, and therefore capitalist, has numerous ideological deformations that obscure the material relations that permeate "marginality". Hegemonic, and therefore bourgeois, discourses prevail in intellectual circles over the genesis of the marginal. This article seeks to analyze the figure of the "marginal" from the perspective of a cultural production of a group that became famous for being their representative. Through the analysis of the album "A marcha fúnebre prossegue" by the group Faction Central, we seek to discuss, from the perspective of a historical-materialist and psychoanalytic perspective, the symbolic figure of the marginal in the discourse of ghetto cultural production. It is intended to demonstrate, with the results, that even the so-called "bandit" has relevant content to be analyzed that can contribute to a critical discussion about the present social contradictions.
The concept of "marginal" in current society, and therefore capitalist, has numerous ideological deformations that obscure the material relations that permeate "marginality". Hegemonic, and therefore bourgeois, discourses prevail in intellectual circles over the genesis of the marginal. This article seeks to analyze the figure of the "marginal" from the perspective of a cultural production of a group that became famous for being their representative. Through the analysis of the album "A marcha fúnebre prossegue" by the group Faction Central, we seek to discuss, from the perspective of a historical-materialist and psychoanalytic perspective, the symbolic figure of the marginal in the discourse of ghetto cultural production. It is intended to demonstrate, with the results, that even the so-called "bandit" has relevant content to be analyzed that can contribute to a critical discussion about the present social contradictions.
Palavras-chave
marginalidade, facção central, psicanálise e marxismo