Análise da tendência temporal da demanda e desempenho das unidades de terapia intensiva do adulto no estado de Santa Catarina

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Souza, Fernando Padulla de

Orientador

Magajewski, Flávio Liberali

Coorientador

Resumo

Introduction: Intensive Care Units (ICUs) are complex hospital structures capable of providing permanent and specialized treatment for critically ill patients whose survival is threatened. Objective: To analyze the temporal trend of the clinical and epidemiological profile of intensive care units in Santa Catarina from 2010 to 2019. Material and method: Observational study of ecological type using the databases of the Hospital Information System (SIH) and population data. Results: In the period from 2010 to 2019, there were 202,426 admissions to Intensive Care Units (ICUs) for adults in Santa Catarina, with a result of 91.5% being white. Among the sexes, 58.32% of the patients were male. The Midwest and Serra Catarinense, Foz do Rio Itajaí and Alto Vale do Itajaí regions had the highest hospitalization averages per inhabitant in the period studied. The macro-region of Florianópolis concentrates 25.8% of the ICU beds. Among the age groups, with the highest number in the period were patients between 60-69, but the highest average hospitalization rates were found in older patients, between 70 and 79 years old and those over 80 years old. The most prevalent chapter of CID10 as a reason for hospitalization was IX. The mortality and lethality rates of these units were, respectively, 1.03% and 24.88%. Conclusion: It was concluded that the clinical and epidemiological profile of intensive care units in the state of Santa Catarina are predominantly male, elderly white, between 60-69 years of age due to cardiovascular, respiratory or external causes. The region of greater Florianópolis has the best number of ICU beds / inhabitants in order to offer the demands of those who need high complexity care.
Introdução: As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são estruturas hospitalares complexas capazes de disponibilizar um tratamento permanente e especializado de pacientes graves cuja sobrevivência se encontra ameaçada. Objetivo: Analisar a tendência temporal do perfil clínico e epidemiológico das unidades de terapia intensiva de Santa Catarina de 2010 a 2019. Material e método: Estudo observacional de tipo ecológico utilizando as bases de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e dados populacionais. Resultados: No período de 2010 a 2019, foram realizadas 202.426 internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do adulto de Santa Catarina com resultado de 91,5% sendo brancos. Entre os sexos, 58,32% dos pacientes eram do sexo masculino. As regiões Meio Oeste e Serra Catarinense, Foz do Rio Itajaí e Alto Vale do Itajaí foram as que apresentaram as maiores médias de internação por habitante no período estudado. A macrorregião de Florianópolis concentra 25,8% dos leitos de UTI. Entre as faixas de idade, com maior número no período foram os pacientes entre 60-69, mas as maiores taxas médias de internação foram encontradas em pacientes mais idosos, entre 70 e 79 anos e aqueles com mais de 80 anos. O capítulo do CID10 mais prevalente como motivo de internação foi o IX. A taxa de mortalidade e letalidade dessas unidades foram, respectivamente, 1,03% e 24,88%. Conclusão: Concluiu-se que o perfil clínico e epidemiológico das unidades de terapia intensiva do estado de Santa Catarina são predominantemente homens, brancos idosos, entre 60-69 anos por motivos de doenças cardiovasculares, respiratórias ou causas externas. A região da grande Florianópolis possui a melhor relação número de leitos de UTI/habitantes a fim de atender as demandas dos que necessitam de um atendimento de alta complexidade.

Palavras-chave

: Unidade de Terapia Intensiva do Adulto; Utilização de Instalações e serviços; epidemiologia.

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