Prevalência de cirurgias reconstrutivas, decorrente de neoplasia, em cães na região sul de Santa Catarina

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Data

2021

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências Agrárias

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Wurzel, Stefane Fabiane Simionovski

Orientador

Silva, Dayane Borba da

Coorientador

Resumo

Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a prevalência de cirurgia reconstrutiva em cães, decorrente de neoformação, realizadas no sul de Santa Catarina. Foram analisados os prontuários de animais atendidos de 2018 a outubro de 2020. Na análise, foram verificadas as técnicas mais utilizadas, as neoplasias mais frequentes, assim como as complicações mais vistas no pós-operatório. Para a coleta de dados, preencheu-se uma ficha constando: idade, sexo, raça, data da cirurgia, tamanho do nódulo, localização, exame complementar escolhido pelo médico veterinário (histopatológico ou citológico) e técnica escolhida para o animal. A análise de dados a partir dos resultados coletados foi demonstrada através de tabelas e gráficos, utilizando o software Microsoft Excel 2016 da plataforma Windows 7 Profissional. Foram preenchidas 180 fichas, sendo 11 as que se enquadraram nos critérios de inclusão para o estudo. Dentre elas, houveram 6 tipos de técnica de reconstrução, predominando a vulvoplastia (36,4%), seguida dos retalhos axial (18,2%) e de transposição (18,2%), além de flap palpebral (9,1%), retalho subdérmico (9,1%) e plastia em pênis (9,1%). Em relação às neoplasias, a maior prevalência foi de mastocitoma (63,3%), seguido de melanoma (9,1%), adenoma (9,1%), melanocitoma (9,1%) e hiperplasia crônica (9,1%). No pós-operatório, a complicação mais observada foi a recidiva (18,2%), seguida de deiscência de sutura (9,1%), seroma (9,1%) e assadura no local da bandagem (9,1%). O estudo mostrou que a escolha da técnica utilizada pelo médico veterinário deve levar em consideração o conhecimento anatômico do local afetado e que o resultado funcional e estético satisfatório dependerá de fatores como: tipo de neoplasia, tamanho e localização do defeito cirúrgico.

Palavras-chave

Cirurgia reconstrutiva, Reconstrução, Oncologia, Neoplasia

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