Autopercepção da saúde e nutrição de uma amostra de idosos que acessam redes e mídias sociais

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Data

2023-02-06

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Matos, Sara Azevedo

Orientador

Montiel, José Maria

Coorientador

Lima, Adriana M Saldiba

Resumo

O envelhecimento da população pode ser resultado de diferentes avanços no desenvolvimento tecnológico, social e cultural de um país, como a própria disponibilidade de acesso de informação, por exemplo, pelas redes sociais. Diante desse cenário, as interações das redes sociais com a saúde podem ocorrer de forma não perceptível, uma vez que ocorrem sem que o indivíduo opine em determinados conteúdos. Neste cenário, uma abordagem comportamental pressupõe a possibilidade de se analisar os possíveis efeitos de eliciadores nas atitudes de um indivíduo, na era digital onde uma determinada população pode ser influenciada sem que tenha intenção de algo. É oportuno diferencias as representações corriqueiras de redes sociais do tipo cotidianas e/ou marketeiras, com as representações de bem-estar ‘realísticas’, ‘sérias’ que as pessoas consomem e podem atribuir qualidade para suas vidas. Nisto, vale destacar, os efeitos nos componentes emocionais com o uso e tempo na tela, que de maneira não perceptível repercutem na vida dessas pessoas. Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre tempo de uso de tela, componentes emocionais e suas implicações na alteração do padrão alimentar em pessoas acima de 60 anos que utilizam as redes sociais. O estudo é caracterizado num corte transversal, correlacional e sem pretensões da casualidade. Enquanto participantes, esses foram idosos de ambos os sexos com idade entre 60 a 89 anos. O instrumento utilizado foi questionário de perguntas abertas e fechadas. A coleta de dados foi realizada por meio do Google Forms, os convites foram enviados no mês de dezembro/2021 e janeiro/2022. Com base nos resultados, foi possível observar que ocorre relação da alteração do padrão alimentar, autocuidado, ciclo circadiano, autoimagem, com o tempo de tela e a gestão da informação. Noutra perspectiva definir conhecimentos e a autonomia diante das escolhas apresentada nas redes sociais, tem sido analisando por diferentes estudiosos e sugerem sua importância na vida da população, os resultados desta dissertação corrobora tais indagações ao observar que componentes emocionais estão Interligados nas escolhas alimentares, com consequências no padrão alimentar das pessoas e são preconizadores no hábito alimentar, mantendo relações imbricadas na qualidade de vida e socialização na velhice. Ainda, este estudo sugere que a mediação no uso de tela pode favorecer as escolhas alimentares, e isso pode propiciar melhores escolhas de grupos nutricionais, uma vez que não sofrerá influências comerciais ou ideológicas, mas sim reais necessidades para cada indivíduo.
Population aging can be the result of different advances in technological development, social and cultural aspects of a country, such as the availability of access to information, for example, through social networks. Given this scenario, the interactions of social networks with health can occur in a non-noticeable way, since they occur without the individual having an opinion on certain contents. In this scenario, a behavioral approach presupposes the possibility of analyzing the possible effects of elicitors on an individual's attitudes, in the digital age where a certain population can be influenced without intending anything. It is opportune to differentiate the common representations of everyday social networks and/or marketers, with the ‘realistic’, ‘serious’ representations of well-being that people consume and can attribute quality to their lives. In this, it is worth noting, the effects on the emotional components with the use and time on the screen, which in an imperceptible way have repercussions on the lives of these people. In this perspective, the aim of this study was to evaluate the relationship between screen time, emotional components and their implications for changing dietary patterns in people over 60 years of age who use social networks. The study is characterized in a cross-sectional, correlational and without pretensions of causality. As participants, these were elderly of both sexes aged between 60 and 89 years. The instrument used was a questionnaire with open and closed questions. Data collection was carried out through Google Forms, invitations were sent in December/2021 and January/2022. Based on the results, it was possible to observe that there is a relationship between changing dietary patterns, self-care, circadian cycle, self-image with screen time and information management. From another perspective, define the knowledge and autonomy in the face of choices presented in social networks, has been analyzed by different scholars and suggest its importance in the life of the population, the results of this dissertation corroborate such questions by observing that emotional components are interfaced in food choices, with consequences for people's eating patterns and eating habits, maintaining relationships that are intertwined with quality of life and socialization in old age. Still, this study suggests that mediation in the use of a screen can favor food choices, and this can provide better choices of nutritional groups, since it will not suffer commercial or ideological influences, but real needs for each individual.

Palavras-chave

Envelhecimento, Educação Nutricional, Nutrição Emocional, Redes Sociais

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