Equoterapia aplicada em crianças com paralisia cerebral

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Data

2023-06-26

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Sabino, Alessandra Patricia Lopes Fusi
Freitas, Beatriz Sthefanie de Souza Ferreira
Kleiss, Daniel Henrique
Erbach, Hyara Cristina
Voigt, Karine

Orientador

Silva, Mayenne Angela da

Coorientador

Resumo

Introdução: A paralisia cerebral é definida como um grupo de desordens permanentes no desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações nas atividades, que são atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorreram no cérebro em desenvolvimento. A equoterapia é uma forma de terapia onde se utilizam cavalos como parte do processo de reabilitação e desenvolvimento de pessoas que possuem limitações físicas, cognitivas e emocionais. Visando estabelecer o vínculo afetivo entre o praticante e animal, potencializando o equilíbrio, a força muscular, o emocional e a autoconfiança do mesmo. Objetivo: Esta revisão de literatura tem como objetivo verificar os benefícios da Equoterapia e sua influência na função corporal, equilíbrio postural, espasticidade e marcha em crianças com PC. Metodologia: Foi realizada uma busca de artigos nas bases de dados PEDRO, BVS, PUBMed, LILACS e Scielo. As palavras-chaves e os descritores Decs/Mesh utilizados foram terapia-assistida por cavalos, equoterapia, equine-assisted therapy, hippotherapy, paralisia cerebral e cerebral palsy. Foram incluídos artigos em português e em inglês. Como critérios de exclusão: artigos com mais de dez anos de publicação, duplicados, que utilizavam o simulador de equoterapia, estudos com adultos, artigos de revisão e que não abordassem como desfecho o equilíbrio postural, a função motora grossa ou a marcha. Resultados: Os resultados encontrados evidenciaram efeitos positivos na redução da espasticidade em relação a escala de Ashworth modificada. A função motora grossa foi maximizada, principalmente na dimensão andar, correr e pular, sendo avaliada através da escala GMFM. Observou-se que as crianças com PC também apresentaram melhor equilíbrio postural na posição sentada com o decorrer das sessões. No que tange às variáveis da marcha, a prática da equoterapia apresentou benefícios em relação ao aumento da velocidade da marcha e ao comprimento do passo. Conclusão: Portanto, conclui-se que a equoterapia é benéfica em crianças portadoras de PC no quesito espasticidade, função motora grossa, em relação a alguns componentes da marcha e age efetivamente na melhora do controle postural, do equilíbrio e na independência funcional.

Palavras-chave

Terapia-assistida por cavalo, equoterapia, hipoterapia, paralisia cerebral

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