Nutrindo a mente: o papel da alimentação na saúde mental.
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Data
2022-12-15
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Silva, Iasmin Ferreira Batista Costa da
Cunha, Janaina Rodrigues da
Silva, Karla Cristina da
Silva, Manuella Medeiros da
Orientador
Souza, Edinaldo de Santana
Coorientador
Resumo
Objetivo: O estudo dirigiu-se ao melhor entendimento da relação existente entre a
alimentação e a saúde mental, tendo como objetivo identificar fatores nutricionais que
estivessem ligados aos estímulos que favorecessem a manifestação de doenças mentais, como
ansiedade e depressão. Introdução: A literatura tem ressaltado alguns nutrientes como
aliados no combate à depressão e à ansiedade. No Brasil houve um aumento significativo nos
casos de depressão. A ansiedade e a depressão têm relações com fatores hormonais, também
estando associada a Doenças Crônicas Não Transmissíveis e a má alimentação é um dos
fatores de risco para o desenvolvimento desses distúrbios. A obesidade está relacionada a
essas patologias, pois o indivíduo se encontra em um estado de inflamação crônica, o que
pode prejudicar o funcionamento dos neurônios. Por isso o consumo de alimentos de baixa
qualidade nutricional pode prejudicar a saúde mental. Metodologia: O estudo foi
desenvolvido com base em pesquisas com perspectivas em Nutrição, Psicologia e suas
correlações, sendo caracterizado como uma revisão de literatura. Foram selecionadas
pesquisas que englobassem questões nutricionais, psicológicas e a classificação de nutrientes
que possuíssem papel no combate à depressão e ansiedade, utilizando artigos originais
desenvolvidos entre os anos de 2012 e 2022, e publicados em banco de dados de pesquisa
científica. Resultados: Chegou-se a resultados de que a alimentação pode exercer influência
sobre a saúde mental. O aumento de casos de depressão e ansiedade, em conjunto com o atual
cenário, onde há um maior número de pessoas com ingestão inadequada de nutrientes, fez
com que fosse traçado um paralelo entre alimentação e saúde mental. Conclusão: É
comprovado que o consumo de determinados nutrientes auxilia na melhor qualidade da saúde
mental, e é necessário que o nutricionista tenha a capacidade de prescrever uma dieta baseada
nas necessidades do paciente e que auxiliem a função nervosa.
Palavras-chave
Epidemiologia, Neuronutrição, Nutrientes, Saúde mental