A interferência dos níveis elevados de cortisol no desenvolvimento de diabetes mellitus gestacional
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Data
2023-11
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
SANTOS, Larissa de Paiva Santos
CARDOSO, Thalita do Nascimento
CARMO, Nayara Ferreira do
Orientador
BRITO, Flaviane de Souza
Coorientador
Resumo
A hiperglicemia é uma condição definida como níveis elevados de glicose sérica. É considerado um estado fisiológico após um período pós-prandial ou mesmo durante o jejum com o objetivo de atender às necessidades sistêmicas. A captação ou liberação dessa molécula para a corrente sanguínea é feita pelas células pancreáticas beta e alfa, responsáveis pela síntese de insulina e glucagon, respectivamente. Quando o equilíbrio dessa molécula é interrompido e a hiperglicemia se torna crônica, podem ocorrer disfunções da insulina, causando uma condição conhecida como Diabetes Mellitus. Um subtipo de diabetes é o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), que é um problema de saúde pública, representando 90% de todos os casos de diabetes durante a gravidez. Essa alta porcentagem é causada por múltiplos fatores, como obesidade, histórico familiar, idade avançada na gravidez e estresse. A perturbação da homeostase, muitas vezes causada por situações cotidianas, é considerada como estresse. Para reverter esse quadro, o sistema nervoso desencadeia uma série de reações cujo principal hormônio liberado é o cortisol, considerado hiperglicemiante, causando aumento dos níveis séricos de glicose. Em situações não estressantes, o equilíbrio da homeostase é alcançado, porém, quando essa condição se torna crônica, a resposta fisiológica é exacerbada, causando uma disfunção do estado hiperglicêmico. Este trabalho correlaciona a presença de altos níveis de cortisol ligados ao desenvolvimento de DMG.
Palavras-chave
Diabetes Mellitus Gestacional, Cortisol, Estresse