Toxina botulínica: uma forma de tratamento terapêutico em pacientes pós acidente vascular cerebral (avc).
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Data
2023-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
QUERINO, Lorena Silva
SILVA, Stella Maris Rocha
Orientador
SOUSA, Léia Cardoso de
Coorientador
Resumo
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) permanece sendo uma das maiores preocupações da atualidade. Essa doença vascular, está intimamente relacionada ao declínio da capacidade funcional e qualidade de vida dos pacientes. Uma das sequelas comuns do AVC é hemiparesia ou hemiplegia espástica, que resulta em fraqueza muscular e rigidez muscular. Para o tratamento dessa condição, a toxina botulínica (TB) tem se mostrado uma opção eficaz, pois essa neurotoxina que é produzida pela bactéria Clostridium botulinum, atua bloqueando a transmissão neuromuscular, inibindo a liberação de acetilcolina. Embora seja conhecida popularmente por ser utilizada em procedimentos estéticos, a TB tipo A tem ganhado espaço no tratamento e reabilitação de pacientes com sequelas causadas por AVC, especialmente a espasticidade, que é uma das principais sequelas. Esse tratamento, traz diversas vantagens na reabilitação do paciente, uma vez que não é invasivo e possui poucos efeitos colaterais. No entanto, sua eficácia depende de fatores como idade do paciente, o ajuste correto da dose da toxina botulínica, o grau de espasticidade e o músculo afetado. O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicação da toxina botulínica no tratamento das sequelas causadas pelo AVC. Em resumo, a utilização da toxina botulínica no tratamento das sequelas do AVC, como espasticidade, tem se mostrado uma opção promissora para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Entretanto, é importante que o tratamento seja individualizado e considerado caso a caso, levando em conta os fatores mencionados anteriormente, a fim de garantir resultados eficazes e seguros.
Palavras-chave
acidente vascular encefálico, espasticidade muscular, paralisia, toxina botulínica tipo a, sequelas, reabilitação