O efeito da COVID-19 em pacientes com imunodeficiência e imunossupressão: uma análise de dados do município de Porto Alegre
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2022-06-15
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
C Espindola, Isabeli
Orientador
A Frank, Luiza
Coorientador
Resumo
Em dezembro de 2019 foi reportado na China o primeiro caso de infecção pelo vírus SARS-CoV-2, que é parte da família de coronavírus os quais causam doenças respiratórias em humanos. A doença causada por este vírus é a COVID-19, e sua disseminação chegou a diversos países até ser identificada no Brasil em fevereiro de 2020. Com o aumento no número de casos observou-se que indivíduos com algumas condições clínicas eram mais suscetíveis à doença e tinham um pior prognóstico do que a população geral. Este estudo teve como objetivo realizar um levantamento dos casos confirmados de COVID-19 em Porto Alegre e analisar o desfecho da doença em indivíduos imunocomprometidos. A pesquisa incluiu desde o primeiro caso de COVID-19 em 2020 até dezembro de 2021 e foram divididos em grupo 1 e 2 os casos que possuíam como condição de saúde respectivamente, imunodeficiência e imunossupressão. Os resultados encontrados na análise revelaram que cerca de 52% dos casos de COVID-19 com imunodeficiência (n=924) evoluíram a óbito, enquanto que no grupo com imunossupressão (n=1144) todos os pacientes se recuperaram. A literatura acerca do tema ainda é escassa, mas foi possível correlacionar o desfecho ruim do grupo 1 com a presença de duas ou mais comorbidades associadas na maioria dos pacientes. Já os bons resultados no grupo 2 mostraram que provavelmente a imunossupressão sozinha não oferece risco significativo de piora do quadro de COVID-19. Logo, é importante que sejam conduzidos mais estudos acerca dos efeitos da COVID-19 em pacientes imunocomprometidos.
Palavras-chave
COVID-19, Imunodeficiência, Imunossupressão, Porto Alegre