Uma análise do nexo causal entre atividade policial e o suicídio de policiais militares à luz da logoterapia
Carregando...
Data
2021
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Eliezer Rogerio Pereira da Rosa
Orientador
Adilson José de Aviz
Coorientador
Resumo
O suicídio é considerado como um problema de saúde pública, tendo em vista que afeta grande parte da população. Tal fenômeno apresenta taxas de crescimento exponencial entre policiais militares, ocorrendo mais número de mortes por suicídio do que assassinados no trabalho. Buscou-se compreender se a cultura organizacional, o ethos do herói que convoca para o dever de proteger, é fator que leva ao suicídio. A pesquisa trata-se de um estudo de caso com o objetivo investigar quais foram os principais fatores que contribuíram para a morte por suicídio de um policial militar, através de pesquisa de abordagem qualitativa com o uso da autópsia psicológica. Buscou-se analisar se havia nexo causal entre a atividade profissional exercida e o suicídio consumado pelo policial militar. Para tanto, foram produzidos dados sobre a história pessoal, profissional e as condições psicossociais da vítima, sendo realizado análise de documentos, entrevistas gravadas, transcritas e analisadas, a fim de realizar uma retrospectiva acerca dos fatos que puderam ajudar na compreensão sobre a relação do trabalho policial e o cometimento do suicídio. Por fim, verificou-se que o trabalho policial militar é um fator de adoecimento e que pode levar ao suicídio, contudo não pode ser causa única, visto que questões psicológicas, sociais e emocionais contribuíram. Aponta- se a perspectiva dos sobreviventes sobre o fato, bem como analisou-se os impactos da perda e elaboração do luto. Buscando compreender questões do sentido e sofrimento no trabalho, analisou-se os dados à luz da abordagem teórica da Logoterapia.
Palavras-chave
Suicídio, Policial Militar, Psicologia, Logoterapia