Estresse percebido e consumo referido de psicofármacos entre acadêmicos ingressantes no curso de medicina: prevalência e fatores associados

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Data

2024-06

Tipo de documento

Artigo Científico

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Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

ANGELO, Bianca Farias
FARIAS, Helena Mazzuco

Orientador

REMOR, Karina Valerim Teixeira

Coorientador

Resumo

Introdução: O período que antecede o ingresso no ensino superior e o início da vida acadêmica são reconhecidos por gerar ansiedade, estresse e até depressão, atribuídos à pressão do vestibular, interferência familiar e concorrência acadêmica. No decorrer do curso, o estresse aumentado dos estudantes de medicina torna-se um fator que pode comprometer sua qualidade de vida, gerando como consequência dificuldades em relacionamentos sociais e o abuso de substâncias, como os psicofármacos. Objetivo: Este estudo visa avaliar o nível de estresse percebido e o consumo de psicofármacos entre estudantes ingressantes em uma universidade no Sul de Santa Catarina, além de investigar os fatores associados a esses fenômenos. Métodos: O estudo foi descritivo, transversal e quantitativo. A amostra incluiu 93 estudantes ingressantes no curso de Medicina. Foram utilizados dois questionários: um sobre perfil sociodemográfico e consumo de psicofármacos, e outro baseado na Escala de Estresse Percebido. Os dados foram coletados através do Google Formulários, com consentimento ético e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Dos estudantes avaliados, a maioria era do sexo feminino (65,59%), brancos (93,55%), solteiros (93,55%) e residentes em Tubarão (93,55%). O estudo revelou que 44,09% dos estudantes apresentaram alto nível de estresse percebido. Quanto ao consumo de psicofármacos, 25,81% dos estudantes eram usuários, sendo os antidepressivos a classe mais utilizada. Transtornos como ansiedade e depressão foram frequentemente diagnosticados entre os estudantes. Conclusão: O estudo conclui que os ingressantes no curso de Medicina enfrentam altos níveis de estresse e utilizam psicofármacos em frequência significativa, refletindo a necessidade de estratégias preventivas e de suporte psicológico dentro das universidades para mitigar esses impactos negativos na saúde mental dos estudantes.

Palavras-chave

estresse percebido, psicofármacos, acadêmicos ingressantes no curso de medicina

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