Prevalência da insônia no tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade mediado pelo uso de metilfenidato

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Data

2023-06-20

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Meneses Ferreira, Erick
da Silva Souto, Gabriela
Mascarelo Nascimento, Isabela
Silva Pacheco, Ramon

Orientador

Melo Silva Antonialli, Michele

Coorientador

Resumo

O objetivo deste estudo é analisar prevalência da insônia no tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) mediado pelo uso de metilfenidato. Assim, falando sobre o transtorno propriamente dito, podemos reparar 2 visões para descrever o conceito do que seria o TDAH basicamente focadas no lado emocional e cognitiva que dividem os estudos relacionados a esta condição. O diagnóstico do transtorno se dá por meio de testes clínicos alinhados com normas internacionais, e o tratamento baseia-se principalmente em terapia medicamentosa, sendo o fármaco metilfenidato o mais escolhido para essa condição, este que começou a ser efetivamente utilizado para o tratamento de TDAH a partir dos anos de 1960, indicado para crianças com certo grau de agitação e dificuldades tanto em aprendizado quanto atenção. Seu mecanismo de ação consiste na liberação de dopamina e noradrenalina em terminais sinápticos e estimula os receptores alfa e beta-adrenérgicos, sendo observável a insônia como principal efeito colateral desse mecanismo. Assim, há um prejuízo no ciclo sono-vigília, essencial para a qualidade de vida e saúde do indivíduo, pois afeta diretamente a renovação de energia. Esse ciclo é regulado pelos hormônios melatonina e cortisol, e quando desregulado, pode afetar negativamente todos os âmbitos da vida do paciente, que apresenta características típicas da insônia quando possui dificuldade para iniciar ou manter o sono, além do despertar precoce. Diante do exposto é possível relacionar essas condições com os efeitos do metilfenidato pois, uma vez que estimula a atenção e foco, mantendo o estado de vigília por mais tempo que o habitual, pode comprometer qualidade do sono. Por fim, toda a própria condição de vida gerada pelo TDAH e o uso de metilfenidato podem separadamente causar insônia, sendo necessário no tratamento uma visão mais ampla, pensando não somente no transtorno mas como todo o entorno, a fim de evitar complicações em outro âmbitos da vida do paciente.

Palavras-chave

Metilfenidato, Sono, TDAH, Atenção, Insônia, Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

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