Tradicionalidade das espécies de Erythroxylum conhecidas como "coca" na região sul-americana: história, propriedades químicas e aspectos farmacológicos
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Data
2023-11
Tipo de documento
Artigo Científico
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Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
PEREIRA, Gustavo José Vasco
FREITAS, Isabela Cardoso de
RAMOS, Júlia Monteiro
SOUZA, Laura Santana de
Orientador
PEREIRA, Gustavo José Vasco
Coorientador
Resumo
A espécie Erythroxylum, conhecida como 'coca', composta por diversos alcalóides, tem a
cocaína como seu principal componente ativo. A folha de coca é reconhecida e utilizada há
centenas de anos para uma ampla gama de propósitos, desde aplicações terapêuticas até usos
recreativos. Desde o século XX, a cocaína é considerada uma substância ilícita, mas por
décadas, a folha de coca tem sido empregada pelos povos andinos para o tratamento e alívio de
enfermidades como os males da altitude e como estimulante. Estudos iniciados na Europa no
século XIX sobre sua eficácia como anestésico local em cirurgias oftalmológicas e
odontológicas foram muito populares até que se descobriu seu potencial para causar toxicidade
e dependência. Desde essa descoberta, 383 compostos diferentes já foram identificados em
várias espécies de Erythroxylum, incluindo diterpenos, triterpenos, flavonoides, alcaloides e
outros derivados. Apesar da complexidade química da planta, os potenciais terapêuticos da
cocaína ainda carecem de uma exploração científica abrangente. Em contraste, seu uso
farmacêutico, especialmente no sistema nervoso, atuando como anestésico local e
antidepressivo, é bem estabelecido. Este estudo visa fornecer informações relacionadas ao
gênero Erythroxylum, abordando suas atividades farmacocinéticas e farmacodinâmicas no
contexto do uso medicinal contemporâneo, incentivando pesquisas para um entendimento mais
profundo deste composto ativo.
Palavras-chave
Erythroxylum coca, cocaína, alcalóides, propriedades farmacológicas