Ocitocina sintética no trabalho de parto: riscos e papel do enfermeiro.
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Data
2024-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
OLIVEIRA,, Rafaela de
SOUSA,, Vanessa de
Orientador
SCHULZE,, Luana Patricia
Coorientador
Resumo
Introdução: Este artigo explora o papel do enfermeiro na assistência ao trabalho de parto, especialmente em relação ao uso da ocitocina sintética, visando garantir uma abordagem humanizada e segura, longe de práticas que possam configurar violência obstétrica. Objetivo: Analisar os critérios clínicos e éticos envolvidos na administração da ocitocina, suas possíveis consequências e a importância da colaboração interprofissional para uma abordagem segura e eficaz. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, os locais de busca foram online com acesso a bibliotecas virtuais de saúde (BVS), nas bases de dados de enfermagem (BDENF), Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe), Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), Scielo (Scientific Electronic Library Online), foram utilizados 10 artigos para fazer essa revisão. Resultado: Os estudos revisados destacam a prevalência alarmante de violência obstétrica, associada ao uso rotineiro de ocitocina sintética durante o trabalho de parto. A falta de educação formal e a influência médica foram identificadas como fatores significativos nesse cenário, embora haja uma tendência positiva em direção a práticas mais naturais nos partos de risco habitual, o uso generalizado de ocitocina sintética na indução do trabalho de parto destaca a necessidade de mais pesquisas para avaliar seus riscos e benefícios. Conclusão: Investir na capacitação dos enfermeiros é uma estratégia crucial na prevenção dessa violência e na promoção de uma assistência respeitosa e centrada na mulher, respeitando os direitos das gestantes e promovendo o bem-estar materno e neonatal. Embora haja uma tendência positiva em direção a práticas menos intervencionistas, ainda há desafios a serem superados, especialmente no que diz respeito à revisão das práticas obstétricas atuais.
Palavras-chave
ocitocina sintética, enfermeiro obstetra, enfermagem, violência obstétrica