Análise constitucional da internação involuntária para dependentes de drogas
dc.contributor.advisor | Junior, Aldo Nunes da Silva | |
dc.contributor.author | Neto, Davi Iunskovski | |
dc.coverage.spatial | Florianópolis | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-08-02T02:48:04Z | |
dc.date.accessioned | 2020-11-27T05:41:30Z | |
dc.date.available | 2020-08-02T02:48:04Z | |
dc.date.available | 2020-11-27T05:41:30Z | |
dc.date.issued | 2020 | pt_BR |
dc.description.abstract | A promulgação da lei 13.840/19, particularmente no artigo 23-A, trouxe novamente a discussão sobre a controversa medida de internação involuntária para dependentes de drogas, pois tal medida restringe o direito à liberdade do dependente, um direito fundamental. O objetivo da presente monografia é realizar uma análise constitucional desta medida restritiva de direitos, prevista na referida lei. O método de abordagem do pensamento é dedutivo, e de natureza qualitativa. O estudo inicia com a apresentação de um panorama da questão das drogas e o uso destas, na perspectiva conceitual, histórica e, como um problema individual e social, em virtude da dependência química dos usuários. Apresenta-se o artigo 23-A da lei 13.840/19, juntamente com uma visão dos direitos fundamentais, como dimensão principiológica no ordenamento jurídico brasileiro e as respectivas características. A análise da constitucionalidade da internação involuntária considera inicialmente o princípio da relatividade, em que um direito fundamental não é absoluto; portanto, é cabível uma medida restritiva de direitos para consagrar outro direito de mesma hierarquia, que possua maior valor, após uma verificação sob a luz do princípio da proporcionalidade e a utilização da teoria da ponderação de interesses; reconhecida por muitos doutrinadores, como a melhor maneira de solucionar embates de direitos constitucionais. Por fim, tomando por base a teoria dos limites, conclui-se que a internação involuntária prevista na lei em análise, possui os elementos que lhe conferem a constitucionalidade, pois prevê condições de respeito ao direito fundamental à dignidade da pessoa humana e o respeito à vida. Sendo assim, a restrição do direito fundamental à liberdade se justifica, haja vista que a norma prevê a realização de procedimentos e condutas compatíveis com os critérios estabelecidos pela teoria dos limites, notadamente, adequação, necessidade, e o princípio da proporcionalidade, em sentido estrito. | pt_BR |
dc.format.extent | 64 f. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/7102 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Direito - Florianópolis | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Dependência de drogas | pt_BR |
dc.subject | Restrição de direitos | pt_BR |
dc.subject | Internação involuntária | pt_BR |
dc.title | Análise constitucional da internação involuntária para dependentes de drogas | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
local.author.curso | Direito | pt_BR |
local.author.unidade | UNISUL / Florianópolis | pt_BR |
local.rights.policy | Acesso fechado | pt_BR |
local.subject.area | Ciências Sociais Aplicadas | pt_BR |
local.subject.areaanima | Ciências Jurídicas | pt_BR |
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- Monografia - Davi Iunskovski Neto