Osteossarcoma axial em cão: revisão de literatura e relato de caso

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Data

2023-11

Tipo de documento

Estudo de Caso

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

SILVA, Fabiany Lorena da
RIDRIGUES, Gabriel Keiti Ohasi
ROCHA, Marcella Leticia Melo Souza da
MOURA, Tulio César Sales

Orientador

VALLE, Pillar Gomide do

Coorientador

Resumo

O osteossarcoma (OSA) é a neoplasia óssea primária maligna mais comum em cães, sendo responsável por 85-98% dos tumores ósseos nesta espécie. O OSA é mais comum em regiões proximais e distais, que são áreas de crescimento ósseo, de ossos longos, mais frequentemente em regiões metafisárias especialmente o proximal úmero, fêmur distal e tíbia proximal ou distal, classificado como apendicular. Aproximadamente 25% dos tumores podem ocorrer no esqueleto axial, em ossos planos, como os do crânio, costelas, vértebras, esterno e pélvis. Existe também o osteossarcoma extraesquelético, que acomete cerca de 1% dos pacientes que desenvolvem tumores ósseos e é considerado raro, ocorrendo normalmente na forma de metástases. Essa patologia acomete com maior frequência cães de raças grandes e gigantes, como Rottweiler, Pastor Alemão, Boxer, Doberman, Setter Irlandês e São Bernardo, com seis a dez anos de idade. Sua etiopatogenia é desconhecida, mas há vários fatores determinantes como sexo e peso corporal, que podem levar ao seu desenvolvimento. Ainda, alguns estudos indicam que pode haver correlação entre a castração e o desenvolvimento do tumor. Machos e fêmeas submetidos a castração antes do primeiro ano de vida apresentam maior risco de desenvolver OSA do que cães que não foram submetidos à castração. O OSA é um tumor localmente invasivo e altamente metastático, pode causar perturbações esqueléticas localizadas e faz metástases para órgãos viscerais distantes, mais comumente o parênquima pulmonar, pela via disseminação hematogênica, em cerca de 90% dos casos. Nos 10% restantes, as metástases ocorrem em outros órgãos ou ossos. O diagnóstico inicial é realizado através do histórico clínico, exame físico, achados radiográficos e/ou tomografia computadorizada, e a confirmação é feita por biópsia e exame histopatológico.

Palavras-chave

osteossarcoma fibroblástico, mandíbula, cirurgia oncológica, doxorrubicina

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