Compreender as dificuldades do engenheiro civil recém formado.

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Data

2023-07

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

SANTANA, Genivaldo Farias Castro

Orientador

MIRANDA, Adriano

Coorientador

ALMEIDA, Marcel Alves de

Resumo

A engenharia civil é uma profissão cheia de encantos – não é todo profissional que tem a honra de ver seu trabalho ganhar vida, de ver sua obra concretizada, dando forma a um sonho projetado lá atrás, criando e interferindo na identidade de um local. E o engenheiro civil possui essa missão: ele deve ter a habilidade de projetar, gerenciar e executar obras das mais variadas proporções, mas sem nunca se esquecer da sua responsabilidade em deixar um legado positivo no entorno desse projeto e para as pessoas impactadas por ele, seja ele residencial, comercial, de geotécnica, de hidráulica, de infraestrutura ou de qualquer escala! Mas, assim como qualquer campo, a engenharia civil é cheia de desafios. Mesmo com o mercado em constante desenvolvimento – o que costuma ser um atrativo para quem quer se formar no curso – é preciso ter em mente que haverá alguns (vários!) Obstáculos ao longo do caminho. Os desafios já começam logo cedo na nossa profissão. A falha no aprendizado das disciplinas exatas em nosso país, na educação de base, impede (por medo) que muitos entrem no ramo da engenharia, ou faz com que alunos mal preparados encontrem uma enorme dificuldade logo no início do curso, quando encaram as temidas cadeiras iniciais de cálculo e física, com níveis de dificuldade nem comparados ao nosso ensino médio. Além de gerar uma taxa absurda (a maior entre todos os cursos: 40%) de desistência, faz também com que muitos alunos demorem excessivamente para receber o diploma. Outro problema é quando conseguem se graduar e se veem num total despreparo com o mundo prático da engenharia, já que durante o curso, seja pela carga horária cruel (e que ainda exige estudos fora da sala de aula) ou pela dificuldade extrema de algumas disciplinas, não conseguiram conciliar estágios profissionais que agregassem experiência prática ao seu currículo. E a grade curricular não privilegia, nem perto, as experiências práticas. É teoria na veia! Portanto, sobrevivendo ao duro período de estudos, principalmente nas “peneiras” das disciplinas de exatas do início do curso, é fundamental que o aluno busque ainda experiências práticas que busquem combinar a teoria aprendida com o mundo real da engenharia. Facilitará muito a seleção para qualquer cargo futuro!

Palavras-chave

mercado de trabalho, dificuldade, recém-formado, desenvolvimento, responsabilidade social, instabilidade profissional

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