Diabetes Mellitus tipo 1: classificação, diagnóstico e metas de tratamento
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Data
2022-07-07
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Carneiro, Adriane Scopel
Costa, Bianca Lorrane Azarias
Corrêa, Carlos Eduardo Chaves
Macedo Neto, João José
Lima, Nathália Araújo de
Orientador
Chaves, Dwight Assis
Coorientador
Resumo
Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada por uma destruição de células beta pancreáticas mediada por células T, com consequente deficiência de secreção de insulina. Trata-se de uma condição com importante impacto na morbimortalidade, demandando manejo adequado e cauteloso. Objetivos: Neste sentido, esta revisão de literatura foi desenvolvida com o objetivo de sintetizar os conceitos e protocolos atualizados sobre o (DM1), de modo a auxiliar na tomada de decisões de profissionais de saúde na prática clínica. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa de literatura baseada em artigos encontrados no Google Acadêmico, PubMed, Scielo e LILACS com palavras-chave “Diabetes Mellitus”, “Patogênese”, “Insulina” e “Células beta”, havendo a seleção de artigos que abordassem a classificação, diagnóstico e metas de tratamento do DM1. Revisão de literatura: Destacam-se o diabetes tipo 1, condição autoimune mais comum em crianças e com manifestação clínica súbita. Dentre os exames laboratoriais para o diagnóstico do (DM1), destaca-se a dosagem de glicemia de jejum, o teste oral de tolerância a glicose e a dosagem de hemoglobina glicada. Além disso, é possível realizar a dosagem de peptídeo C, um marcador da produção de insulina, e de autoanticorpos, como o anti-descarboxilase do ácido glutâmico, anti-insulina, anti-tirosina fosfatase 2, anti-ilhota das células pancreáticas e anti-transportador de zinco 8. Feito o diagnóstico, torna-se necessária a definição de metas terapêuticas, objetivando níveis de hemoglobina glicada menor que 7%, glicemia pós-prandial menor que 160 mg/dL e glicemia pré-prandial menor que 100 mg/dL. O tratamento do diabetes tipo 1 se dá com a aplicação de insulina em doses iniciais de 0,5 a 1 U/kg/dia, associada à adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática de atividade física e mudanças dietéticas e controle de comorbidades. Conclusão: considerando o impacto na morbimortalidade da doença, é essencial que os profissionais de saúde mantenham conhecimento atualizado sobre a epidemiologia, manifestações clínicas, ferramentas diagnósticas e medidas terapêuticas no cuidado dos pacientes com DM1.
Palavras-chave
Diabetes Mellitus, Patogênese, Insulina, Células beta