Diabetes Mellitus tipo 1: classificação, diagnóstico e metas de tratamento

Autores

Carneiro, Adriane Scopel
Costa, Bianca Lorrane Azarias
Corrêa, Carlos Eduardo Chaves
Macedo Neto, João José
Lima, Nathália Araújo de

Orientador

Chaves, Dwight Assis

Coorientador

Resumo

Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada por uma destruição de células beta pancreáticas mediada por células T, com consequente deficiência de secreção de insulina. Trata-se de uma condição com importante impacto na morbimortalidade, demandando manejo adequado e cauteloso. Objetivos: Neste sentido, esta revisão de literatura foi desenvolvida com o objetivo de sintetizar os conceitos e protocolos atualizados sobre o (DM1), de modo a auxiliar na tomada de decisões de profissionais de saúde na prática clínica. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa de literatura baseada em artigos encontrados no Google Acadêmico, PubMed, Scielo e LILACS com palavras-chave “Diabetes Mellitus”, “Patogênese”, “Insulina” e “Células beta”, havendo a seleção de artigos que abordassem a classificação, diagnóstico e metas de tratamento do DM1. Revisão de literatura: Destacam-se o diabetes tipo 1, condição autoimune mais comum em crianças e com manifestação clínica súbita. Dentre os exames laboratoriais para o diagnóstico do (DM1), destaca-se a dosagem de glicemia de jejum, o teste oral de tolerância a glicose e a dosagem de hemoglobina glicada. Além disso, é possível realizar a dosagem de peptídeo C, um marcador da produção de insulina, e de autoanticorpos, como o anti-descarboxilase do ácido glutâmico, anti-insulina, anti-tirosina fosfatase 2, anti-ilhota das células pancreáticas e anti-transportador de zinco 8. Feito o diagnóstico, torna-se necessária a definição de metas terapêuticas, objetivando níveis de hemoglobina glicada menor que 7%, glicemia pós-prandial menor que 160 mg/dL e glicemia pré-prandial menor que 100 mg/dL. O tratamento do diabetes tipo 1 se dá com a aplicação de insulina em doses iniciais de 0,5 a 1 U/kg/dia, associada à adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática de atividade física e mudanças dietéticas e controle de comorbidades. Conclusão: considerando o impacto na morbimortalidade da doença, é essencial que os profissionais de saúde mantenham conhecimento atualizado sobre a epidemiologia, manifestações clínicas, ferramentas diagnósticas e medidas terapêuticas no cuidado dos pacientes com DM1.

Palavras-chave

Diabetes Mellitus, Patogênese, Insulina, Células beta

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